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sexta-feira, 8 novembro, 2024 10:26: pm
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Brasil: arrecadação federal chega a R$ 135,2 bilhões em outubro

A arrecadação das receitas federais somou R$ 135,202 bilhões em outubro, uma queda real (descontada a inflação) de 0,02%, na comparação com outubro de 2018, informou, nesta segunda-feira (25), a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Economia.

Brasil: arrecadação federal chega a R$ 135,2 bilhões em outubro

A arrecadação das receitas federais somou R$ 135,202 bilhões em outubro, uma queda real (descontada a inflação) de 0,02%, na comparação com outubro de 2018, informou, nesta segunda-feira (25), a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Economia.

Nos dez meses do ano, a arrecadação chegou R$ 1,264 trilhão, com aumento real de 1,92%. O valor corrigido pela inflação chegou a R$ 1,273 trilhão, o maior volume arrecadado desde 2014, quando chegou a R$ 1,288 trilhão, em valores corrigidos pela inflação.

As receitas administradas pela Receita Federal (como impostos e contribuições) chegaram a R$ 125,169 bilhões, em outubro, com aumento real de 1,47%, e acumularam R$ 1,208 trilhão de janeiro a outubro, alta de 1,87%.

As receitas administradas por outros órgãos (principalmente royalties do petróleo) registraram queda em julho. Essas receitas totalizaram R$ 10,033 bilhões, no mês passado, com retração 15,44% em relação a outubro de 2018. De janeiro a outubro, o total chegou a R$ 55,908 bilhões, com aumento real de 2,98%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com o chefe Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, a leve retração registrada em outubro é explicada pelas receitas administradas por outros órgãos. Já as receitas administradas pela Receita, em maior volume, seguem em crescimento em linha com o desempenho da atividade econômica. “As receitas administrativas guardam quase perfeita simetria com a atividade econômica”.

Segundo a Receita, o resultado acumulado do ano foi influenciado pelo desempenho da atividade econômica, pela arrecadação com parcelamentos, os chamados Refis, que ocorreu no início de 2018 e não se repetiu neste ano, e pelas reorganizações societárias (fusões e aquisições entre empresas), que afetaram as arrecadações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

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