Manifestantes se reúnem no distrito de Kowloon, em Hong Kong, para protestar contra a Lei de Extradição
Os residentes de Hong Kong que se opõem a um controverso projeto de extradição realizaram a sua primeira manifestação em grande escala no distrito de Kowloon.
Manifestantes se reuniram neste domingo (7), no movimentado distrito de lojas e entretenimento, que é popular entre os visitantes da China continental. Os organizadores dizem que cerca de 230 mil pessoas participaram. Reuniões anteriores foram realizadas na parte central do território, onde estão localizados os escritórios do governo e o parlamento.
As manifestações massivas forçaram o governo de Hong Kong a acabar com o projeto de lei que permitiria a transferência de suspeitos de crimes para o continente.
Os participantes no protesto de domingo apelaram para a retirada total do projeto de lei e a introdução de eleições democráticas.
Marcharam até à estação de Kowloon Ocidental, que liga Hong Kong ao continente através de um serviço ferroviário de alta velocidade.
É a única estação em Hong Kong onde os funcionários aduaneiros e a polícia do continente têm autoridade e é amplamente vista como um símbolo da ameaça à governança do território. A segurança foi ampliada em torno da estação devido ao receio de possíveis confrontos entre os manifestantes e turistas do continente.
Um homem disse que o governo de Hong Kong ignorou as opiniões dos manifestantes, mas eles continuarão lutando até que suas vozes sejam ouvidas.
Ele disse que as pessoas na China continental podem não perceber o que está acontecendo em Hong Kong porque sua mídia é rigorosamente controlada, mas ele quer que elas saibam sobre a situação.
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