Silêncio e segurança rigorosa em Pequim no aniversário do massacre de Tiananmen
As autoridades chinesas impuseram uma forte segurança na Praça da Paz Celestial (Tiananmen) e arredores, em Pequim, por ocasião do 30º aniversário do massacre contra ativistas pró-democracia.
Nesta terça-feira (4), a Praça Tiananmen estava lotada de turistas, mas muitos policiais e veículos foram colocados dentro e ao redor, aparentemente, para se proteger contra qualquer tentativa de lamentar as vítimas ou protestar.
Informações sobre o massacre da Praça Tiananmen são muito restritas na China. O serviço de World Premium da TV NHK foi retirado do ar na China continental na manhã de terça-feira, quando começou a relatar o massacre de 1989.
A transmissão do World Premium ficou inacessível por oito minutos, indicando que o governo chinês continua receoso com as reportagens da mídia estrangeira sobre o incidente.
Em 4 de junho de 1989, militares chineses abriram fogo sobre multidões de estudantes e manifestantes civis que estavam se reunindo na Praça Tiananmen, pedindo reformas democráticas.
O governo chinês estimou em 319 mortes, mas os críticos dizem que o número foi muito maior.
Parentes das vítimas continuaram a exigir que o governo esclarecesse o que aconteceu e punisse os responsáveis.
O governo chinês chama o massacre de “distúrbio causado por alguns estudantes e cidadãos”, e defende a repressão militar conforme apropriado.
A China tem intensificado seus esforços para justificar e solidificar o regime comunista de partido único, sob a liderança do Presidente Xi Jinping, as autoridades reprimiram os apelos à democracia e as críticas ao governo, reforçando a censura na Internet e as restrições à liberdade de expressão.
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