EUA apelam para que Hong Kong honre a liberdade de expressão
Os Estados Unidos apelaram para o governo de Hong Kong para que honrem a liberdade de expressão e de reunião, em referência aos grandes protestos em andamento contra uma controversa mudança legal.
As propostas de mudança na Lei do território permitiriam às autoridades chinesas solicitarem a extradição de suspeitos de crimes para a China continental.
Em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (12), o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus, disse que é importante que o governo de Hong Kong respeite a liberdade de expressão e os direitos do povo de se reunir pacificamente.
Ela também se opôs a qualquer possível ação do governo de Hong Kong para reprimir, à força, os manifestantes, dizendo que os EUA querem “encorajar todos os lados a exercerem contenção e a se absterem da violência”.
Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente Donald Trump disse que vê manifestações o tempo todo, mas que a de Hong Kong foi uma manifestação tão grande quanto jamais havia visto, com a participação de um milhão de pessoas.
Trump disse que compreende a razão da manifestação, mas que tem certeza de que a China e Hong Kong “serão capazes de resolver isso”.
A conselheira sênior de Trump, Kellyanne Conway, citou a possibilidade de Trump se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping à margem da cúpula do G20, marcada para o final de junho em Osaka, no oeste do Japão.
O governo dos EUA está cada vez mais preocupado com as propostas de emendas à portaria que poderiam permitir às autoridades chinesas solicitar a extradição de cidadãos norte-americanos que visitam o território para a China continental.
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