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segunda-feira, 23 dezembro, 2024 5:38: pm
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Brasil da impunidade: juíza libera criminosos que mataram sargento da PM em Manaus

Três dos quatro presos suspeitos de envolvimento na morte do sargento reformado da Polícia Militar Luís Carlos da Silva Castro, 56, em uma loja na Zona Leste de Manaus na quarta-feira (19), foram soltos após audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (21). Familiares do sargento tentaram agredir o trio enquanto eles saíam do Fórum Ministro Henoch Reis, na Zona Sul de Manaus, depois da audiência.

Brasil da impunidade: juíza libera criminosos que mataram sargento da PM em Manaus

Três dos quatro presos suspeitos de envolvimento na morte do sargento reformado da Polícia Militar Luís Carlos da Silva Castro, 56, em uma loja na Zona Leste de Manaus na quarta-feira (19), foram soltos após audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (21). Familiares do sargento tentaram agredir o trio enquanto eles saíam do Fórum Ministro Henoch Reis, na Zona Sul de Manaus, depois da audiência.

Joelson Ferreira Soares, 21; Marcley Moraes de Souza, 20; e Charles Sanches Morais, 27, foram os três liberados. No termo da audiência, a juíza de Direito da Custódia Ana Paula de Medeiros Braga afirma ter vislumbrado a presença de “vícios” na soma da prova de materialidade do crime e indícios de autoria.

Já Josué Ferreira Soares, 19, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Josué foi quem efetuou o primeiro dos mais de dez disparos que atingiram o sargento.

Confusão na saída do Fórum

Após a audiência de custódia Fórum Ministro Henoch Reis, familiares do sargento Luís Carlos da Silva Castro tentaram agredir o trio que foi solto. Os três correram para tentar fugir. Um dos suspeitos entrou em táxi que teve um dos vidros quebrados por uma pessoa que tentava atacá-los.

Juíza Ana Paula de Medeiros Braga

A juíza Ana Paula, que liberou os criminosos após audiência de custódia é filha do ex-secretário da cultura Robério Braga e, em 2012 a magistrada foi transferida da cidade de Coari pelo CNJ por favorecer Adail Pinheiro, prefeito da cidade.

“O plenário do Conselho Nacional de Justiça, (CNJ) aprovou por maioria de votos (13 a 2) a transferência da juíza de Coari, AM, suspeita de favorecer o ex-prefeito da cidade, Adail Pinheiro, em troca de privilégios pessoais. Não está definida a cidade para onde ela será transferida. Pinheiro foi eleito prefeito do município no último dia 7. A magistrada foi flagrada em escuta da Polícia Federal na Operação Vorax, em 2008. Os áudios mostram que a juíza teria pedido favores ao então prefeito, como emprego para o namorado, passagens aéreas e até um camarote para o carnaval do Rio de Janeiro, em troca de decisões judiciais favoráveis.”

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