Universidades dos EUA encerram parcerias com a Huawei
Algumas das principais universidades dos EUA estão cortando relações com a gigante chinesa de tecnologia Huawei, que enfrenta acusações de fraude bancária e roubo de propriedade intelectual.
Faculdades como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, a Universidade de Princeton e a Universidade da Califórnia, Berkeley, disseram que não aceitarão nenhum financiamento novo da empresa, citando as recentes acusações federais contra a Huawei, além de questões mais amplas de segurança cibernética levantadas anteriormente pelo governo dos EUA.
As escolas estão entre pelo menos nove que receberam financiamento da Huawei nos últimos seis anos, totalizando US$ 10,5 milhões, de acordo com dados coletados pelo Departamento de Educação dos EUA. Os dados, que são fornecidos pelas universidades, não incluem presentes de menos de US$ 250 mil.
No MIT, que recebeu um presente de US$ 500 mil em 2017, as autoridades anunciaram em memorando na quarta-feira que não aprovarão novos acordos com a empresa e não renovarão os já existentes. O memorando vincula a decisão a acusações recentes do Departamento de Justiça contra a Huawei, acrescentando que a mudança será revisitada “como as circunstâncias determinam”.
Os funcionários da empresa não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Promotores federais em janeiro revelaram dois processos contra a Huawei. Um deles, arquivado em Nova York, acusa a empresa de fraude bancária e diz que ela conspirou para violar as sanções comerciais dos EUA contra o Irã. O outro, arquivado no estado de Washington, acusa a Huawei de roubar tecnologia da sede da T-Mobile em Bellevue, Washington. A empresa se declarou inocente em ambos os casos.
O governo dos EUA impediu que agências federais comprassem certos equipamentos da Huawei e rotulou a empresa de um risco de segurança cibernética.
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