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Voo MH370, da Malaysia Airlines, completa 5 anos desaparecido

Completa nesta sexta-feira (8), cinco anos do desaparecimento do avião, Boing 777-200, da Malaysia Airlines, voo MH370, que faria a rota Kuala Lumpur - Pequin, com 239 pessoas a bordo.

Voo MH370, da Malaysia Airlines, completa 5 anos desaparecido

Completa nesta sexta-feira (8), cinco anos do desaparecimento do avião, Boing 777-200, da Malaysia Airlines, voo MH370, que faria a rota Kuala Lumpur – Pequin, com 239 pessoas a bordo.

O avião desapareceu dos radares em 8 de março de 2014, cerca de 40 minutos depois de decolar do aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequin, na China, depois que os sistemas de comunicação foram desligados manualmente, segundo a investigação oficial.

A investigação concluiu que o avião acabou por cair em uma região remota ao sul do Oceâno Índico, depois de ter sido rastreado num raio de 232.000 km de leito marinho, nas operações de busca.

Grace Nathan, cuja mãe viajava no avião, lamentou a falta de progresso na solução de um dos maiores mistérios da história da aviação e espera que uma nova busca pelos restos possa contribuir para melhorar a segurança aérea.

“Uma nova busca não é uma perda de tempo e dinheiro. Trata-se de evitar que isto volte a aconter” disse Nathan a EFE.

“Todos os dias há mais pessoas voando e existe a possibilidade de que outro avião desapareça. É uma experiência que conhecemos e não queremos que aconteça com outras pessoas “, acrescentou um malaio, membro do grupo de familiares das vítimas “Voice MH370”.

Até o momento, foram recuperados 27 fragmentos arrastados pelas correntes do Oceâno Índico para as praias insulares e para a costa africana, o que coincidiu com a hipótese oficial do incidente.

Destes, os especialistas confirmaram que três fragmentos de asas encontrados nas Ilhas Réunion, Maurício e Pemba (Zanzibar) pertencem ao MH370, sete outras partes – incluindo partes do interior da cabine – são “quase que certamente” e outras oito são “com alta probabilidade”.

As autoridades da Malásia, Austrália e China, que assumiram a primeira fase da pesquisa com um custo de mais de 151 milhões de dólares, concordaram em suspendê-la em janeiro de 2017, até que surgissem novas evidências sólidas.

A empresa Ocean Infinity, que assumiu a segunda operação, ofereceu ao governo da Malásia a realização de uma terceira busca nas mesmas condições da anterior, a título gratuito, sob condição de cobrança, caso a fuselagem seja encontrada.

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