Depois de 108 dias, Carlos Ghosn deixa a prisão
O ex-presidente da Nissan Motor está livre sob fiança. Depois de passar mais de 100 dias sob custódia, Carlos Ghosn depositou mais de 1 bilhão de ienes e saiu do centro de detenção de Tóquio.
Ghosn saiu do prédio por volta das 16h30 desta quarta-feira (6). Ele estava usando um uniforme de operário, boné e uma máscara, entrou em uma van e foi ao escritório de um de seus advogados.
Ghosn está enfrentando várias condições de fiança, não podendo deixar o Japão, câmeras serão instaladas em sua residência e está impedido de utilizar a internet.
Ghosn foi indiciado por violação agravada de confiança e subnotificação de sua compensação … acusações que ele nega. O tribunal tomou a decisão de libertar Ghosn sob fiança nesta terça-feira (5). Foi seu terceiro pedido, mas primeiro com uma nova equipe jurídica, que ele contratou no mês passado.
Um dos advogados de Ghosn tem fama de ganhar absolvições em casos de alto perfil. A equipe apresentou o pedido na semana passada, lançando medidas para garantir que Ghosn não fuja ou destrua provas. Ghosn também precisa de aprovação do tribunal, antecipadamente, para participar de reuniões de diretoria na Nissan ou na Renault.
Ele supervisionou a aliança entre as montadoras e a Mitsubishi Motors. Mas após sua prisão, a Nissan e a Mitsubishi o derrubaram como presidente. A Renault o manteve no cargo, porém, ele renunciou em janeiro.
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