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quinta-feira, 7 novembro, 2024 8:27: pm
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Brasil urgente: ex-ministro das Minas e Energia, Moreira Franco é preso

Os agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de prisão contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia.

Brasil urgente: ex-ministro das Minas e Energia, Moreira Franco é preso

Os agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de prisão contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia.

Agora, o Rio de Janeiro tem  ex-governadores que estão ou já foram presos por corrupção: Moreira Franco, preso nesta quinta-feira (21); Anthony Garotinho, recorre em liberdade; Rosinha Garotinho, recorre em liberdade; Sérgio Cabral, preso e, Luiz Fernando Pezão, preso.

A PF tentava rastrear e confirmar a localização de Michel Temer desde quarta-feira (20), sem ter sucesso. A Polícia Federal cumpre mandados contra mais seis pessoas, entre elas empresários.

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava Jato no estado.

Os mandados de prisão emitidos por Bretas foram:

  1. Michel Miguel Elias Temer Lulia, ex-presidente, preso;
  2. João Batsta Lima Filho (coronel Lima), amigo de Temer e dona da Argeplan, preso;
  3. Wellington Moreira Franco, ex-ministro do governo Temer, preso;
  4. Maria Rita Fratezi, arquiteta e mulher do coronel Lima, presa;
  5. Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na Argeplan, preso;
  6. Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan e filho de Carlos Alberto Costa;
  7. Vanderlei de Natale, sócio da Construbase;
  8. Carlos Alberto Montenegro Gallo, administrador da empresa CG IMPEX;
  9. Rodrigo Castro Alves Neves, responsável pela Alumi Publicidades; e,
  10. Carlos Jorge Zimmermann, representante da empresa finalndesa-sueca AF Consult, preso

Segundo informações publicadas pelo portal G1, Temer estava em São Paulo quando foi preso e vai embarcar em um voo no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em direção à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

O ex-presidente responde a 10 inquéritos. O caso que está com o juiz Marcelo Bretas, trata das denúncias do delator José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que disse à Polícia Federal que pagou R$ 1 milhão em propina, a pedido do coronel João Baptista Lima Filho (amigo de Temer), do ex-ministro Moreira Franco e com o conhecimento do presidente Michel Temer.

Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) disse que foram identificados a prática de crimes de cartel, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e fraudes à licitação através de contratos fictícios da Engevix.

“Na operação Radioatividade foi identificada organização criminosa que atuou na construção da usina nuclear de Angra 3, praticando crimes de cartel, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e fraudes à licitação. Nos processos relacionados à mencionada operação houve a condenação de, dentre outros, Othon Luiz Pinheiro da Silva, Ana Cristina da Silva Toniolo e José Antunes Sobrinho, por diversos fatos, inclusive lavagem de dinheiro em razão de repasses embasados em contratos fictícios da Engevix Engenharia e Link Projetos”, escreveu o MPF.

O pedido de prisão preventiva se fez necessário, segundo o MPF, porque os crimes continuavam em “plena operação”.

“O Ministério Público Federal requereu a prisão preventiva de alguns dos investigados, pois, todos esses fatos somados apontam para a existência de uma organização criminosa em plena operação, envolvida em atos concretos de clara gravidade”, diz a nota do órgão.

Em entrevista por telefone ao jornalista Kennedy Alencar, da rádio CBN, Temer disse que sua prisão “é uma barbárie”. Os advogados do ex-presidente ainda não se manifestaram.

O MDB, partido do ex-presidente, escreveu uma nota dizendo esperar que a presunção de inocência e liberdade de defesa sejam respeitadas.

“O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa”, diz o texto.

Michel Temer (MDB) foi o 37º presidente da República do Brasil. Ele assumiu o cargo em 31 de agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff, e ficou encerrou o mandato em dezembro do ano passado.

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