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Serviço secreto dos EUA frustrou tentativa de assassinato contra Trump nas Filipinas

Seguranças do presidente detectaram a ameaça real de uma tentativa de assassinato durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às Filipinas, de acordo com um documentário da National Geographic.

Serviço secreto dos EUA frustrou tentativa de assassinato contra Trump nas Filipinas.

Seguranças do presidente detectaram a ameaça real de uma tentativa de assassinato durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às Filipinas, de acordo com um documentário da National Geographic.

O Serviço Secreto dos EUA, uma agência encarregada da segurança pessoal de presidentes dos EUA, frustrou uma tentativa de assassinato contra Trump, durante sua visita, em 2017, a Manila, nas Filipinas, para uma cúpula da ASEAN.

A revelação vem de um documentário da National Geographic exibido neste domingo (14).

De acordo com o documentário, dias antes da cúpula da ASEAN, Manila subiu para um “nível crítico de ameaça”, devido a ameaças atribuídas aos terroristas do Daesh (Estado Islâmico). Os vídeos publicados pelo Daesh conclamavam os atacantes solitários, chamados de “lobo solitário”, a “aguardar” e “emboscar” o presidente enquanto ele visitava as Filipinas.

Com Trump, codinome “Mogul”, preparado para partir para Manila, o Serviço Secreto vasculhou as redes sociais em busca de indícios de um possível ataque, e eles encontraram um, na forma de um tweet.

“Estarei em Manila na mesma época que Trump […] Vou levar um para os rapazes da equipe”, lia-se no tweet, acompanhado de uma foto de Lee Harvey Oswald, o notório assassino do presidente dos EUA, John F. Kennedy.

De acordo com o vídeo da NatGeo, existe um software especial para vasculhar os posts de redes sociais mais rápido do que humanos. O Serviço encontrou uma conta do Instagram de um jihadista, onde estava postada uma foto de um livro intitulado “Como matar: a história definitiva do assassino”.

Decidindo que essas duas pistas eram suficientes para estipular uma ameaça credível, o Serviço localizou o computador do proprietário da conta e o encontrou em Manila, a poucos quilômetros do hotel em que o presidente estava programado para ficar.

Até cerca de 20 minutos antes do pouso do Air Force One em Manila, o Serviço Secreto não fazia ideia da localização precisa do proprietário do computador. Após a aterrissagem do presidente, em questão de minutos, os agentes rastrearam o suspeito até o Luneta Park, a cerca de uma milha do hotel onde Trump ficaria. Com a assistência da polícia de Manila, o serviço varreu o parque e prendeu o suspeito.

Falando em uma entrevista, o agente especial Chad Ragan atribuiu grande parte do sucesso da operação à tecnologia.

“Fomos capazes de saber que ele estava se aproximando, onde estava, e rastreá-lo. Isso foi uma grande parte do esforço para anular a ameaça”, disse ele, mas acrescentou que, sem a ajuda da polícia de Manila, a missão seria tem sido muito mais difícil.

Revelando alguns dos detalhes do trabalho do Serviço Secreto, Ragan destacou que é crucial para o sucesso da missão que os agentes permaneçam apartidários enquanto estiverem em serviço.

“Não importa se você gosta da pessoa que está no cargo, não importa se você não gosta da pessoa que está no comando — a última linha de defesa é você, que está protegendo a pessoa e o que ela representa”, afirmou.

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