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Brasil: jornal questiona o misterioso sumiço do “kit gay”

Tentativas de ignorar a existência ou ocultar a autoria de material elaborado pelo MEC em 2010 e 2011, durante a gestão de Fernando Haddad (PT),  são de profunda irresponsabilidade.

Brasil: jornal questiona o misterioso sumiço do “kit gay”.

Tentativas de ignorar a existência ou ocultar a autoria de material elaborado pelo MEC em 2010 e 2011, durante a gestão de Fernando Haddad (PT),  são de profunda irresponsabilidade.

Em editorial publicado nesta quinta-feira (25), o jornal Gazeta do Povo questiona o misteriosos desaparecimento de informações sobre o “kit gay”.

Na semana passada, o ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou que a campanha de Jair Bolsonaro retirasse do ar algumas menções ao “kit gay”, como ficou conhecido o conjunto de materiais didáticos oficialmente chamado de “Escola Sem Homofobia”, elaborado pelo governo federal quando Fernando Haddad, hoje adversário de Bolsonaro no segundo turno, era ministro da Educação do governo Lula.

Bolsonaro havia – erroneamente – associado um livro específico, Aparelho sexual e cia., ao “kit gay”, o que levou ao questionamento que a Justiça Eleitoral acolheu. A blogosfera petista imediatamente divulgou a notícia como se o TSE havia declarado que o “kit gay” jamais tinha existido, alegação que ganhou eco até mesmo em outros veículos de imprensa sem alinhamento ideológico.

Daí a irresponsabilidade que move quem agora alega que nunca houve um “kit gay”. Qualquer busca em arquivos on-line mostra que não apenas o Escola Sem Homofobia realmente existiu – consistindo de uma cartilha e três vídeos cujos conteúdos estão inclusive disponíveis na internet – como era amplamente chamado de “kit gay” por praticamente toda a imprensa. Foi elaborado pelo Ministério da Educação na gestão Fernando Haddad, com financiamento obtido por meio de emenda parlamentar da então deputada petista Fátima Bezerra, e era dirigido a alunos dos ensinos fundamental (a partir do 6.º ano) e médio. Quando parlamentares contrários à iniciativa tornaram o caso público, já na gestão Dilma Rousseff, a presidente resolveu suspender a elaboração e a distribuição do material, sendo duramente criticada pelas entidades do movimento LGBT.

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