Lucas Bueno prepara novo CD para 2018.

Lucas Bueno é compositor, cantor e multi-instrumentista carioca lançou o seu primeiro CD “Tinto”, pelo selo “Fina Flor”, em 2016. O álbum é autoral e muito bem definido pelo crítico e jornalista Antonio Carlos Miguel, que diz que “o conteúdo sonoro reafirma o que os créditos já indicam listando o creme do creme do instrumental de samba e choro carioca. O cantor já esta preparando seu novo álbum para ser lançado em 2018.

Com um excelente trabalho instrumental dos músicos Rogério Caetano (violão 7 cordas, produção, direção musical e arranjos), Gabriel Grossi (harmônica), Eduardo Neves (flauta e sax), Caio Márcio (violão e guitarra semi-acústica), Luis Barcelos (bandolim) e Bebê Kramer (acordeom), mais as participações especiais de quatro intérpretes do mesmo circuito da Lapa, Nina Wirti, Beatriz Rabello, Marcos Sacramento e João Cavalcanti, Lucas realizou um belo CD. Toada, fado, seresta, samba e balada são os veículos para as composições de Bueno, com bastantes acertos, reforçados pelo instrumental minimalista e acústico…”

Lucas aprendeu a tocar piano aos nove anos de idade, quando comprou um teclado com dinheiro dado pelo avô. Aos dez anos escreveu “Acorde para a vida, Pianista”, poema que veio a ser tese de mestrado em literatura em uma universidade carioca.

Descoberto pelo humorista Marcelo Marrom, Lucas saiu de Cachoeiras de Macacu, no interior do Rio de Janeiro, para uma temporada em São Paulo. Daí em diante, foram muitas as parcerias conquistadas: David Silva, um de seus parceiros mais constantes; Ricardo Rabelo, diretor musical do tradicional “Pagode da 27”; Maria Vilani, poetisa e mãe de Criolo; João Nogueira; Ana Terra; Moyseis Marques; Joana Hime (filha de Francis Hime); Dona Jacira (mãe de Emicida); Paulo César Feital; entre muitos outros…

Lucas Bueno e Paulo César Feital se conheceram no famoso campo de pelada de Chico Buarque “Polytheama”. Passado algum tempo, Lucas foi convidado para participar do programa UNA-Música Brasileira, dedicado a novos nomes da MPB, com participações de compositores consagrados. Feital era um dos artistas e a empatia com o trabalho do Lucas foi tanta, que o convidou para ser o seu mais novo parceiro de composição. Meses depois, a dupla já subia ao palco para apresentar o show lítero-musical “Fragmentos de um país que Samba e Chora”, uma obra em construção, que a cada apresentação ganhava músicas novas.

O show é a visão moderna de um Brasil caótico, retratado musicalmente em seus mais variados prismas, sem perder a esperança e a ternura. São abordados temas como religião, miséria, política, humor, preconceito e o amor. Resultado: um álbum que está sendo gravado na Warner Chappell, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2018, com ilustríssimas participações.

Hoje, Lucas é um dos apresentadores do UNA que tem o intuito de fortalecer e unir a nova geração da música popular brasileira, além de fazer com que artistas já consagrados conheçam os que estão chegando à cena atual. Roberto Menescal, George Israel, Aurea Martins e Altay Veloso estão entre os artistas renomados já entrevistados. UNA-Música Brasileira irá ao ar em breve. Aguardem!

CRÍTICAS:

Com o CD Tinto, Lucas Bueno nos presenteia com o ritmo e a sonoridade suaves aos nossos ouvidos. É prazeroso ouvi-lo, pois é um trabalho extremamente cuidadoso, repleto de profissionalismo, amor e carinho pela música. Fica visível a dedicação do artista, cada faixa nos transmite um som harmônico, que caminha tenuamente pela essência poética, e isso chamo de arte. Adenildo Lima (Escritor e Poeta)

Lucas Bueno faz algo mais difícil em “Tinto” (Fina Flor): injeta inventividade e frescor à velha MPB. Mais do que o cantor correto, ele se impõe como o autor das dez canções (quatro delas em parcerias) do disco. Entre outras coisas, elas confirmam que, como reza o senso comum transformado em canção por Tunai, Sérgio Natureza e Elis Regina, as aparências enganam. E as capas também. Em semana com tantos discos de mulheres, a imagem do rapaz posando algo blasé como uma taça de vinho tinto jogava contra. Mas, o conteúdo sonoro reafirma o que os créditos já indicavam listando o creme do creme do instrumental de samba e choro carioca.  Antônio Carlos Miguel (Jornalista especializado em música há 35 anos/ Membro votante do Grammy Latino/ Integrante do conselho e juri do Prêmio da Música Brasileira/Autor do livro Guia de MPB em CD)

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Da Redação by Cleo Oshiro

https://youtu.be/iT9ryrSv36E

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