França presta homenagem às vítimas e ao herói de Trèbes.
Realiza-se este domingo (25), na França, uma missa de homenagem às vítimas do ataque “jihadista” de sexta-feira (23) em Trèbes, no sul do país.
Para mais tarde, mas ainda sem data confirmada, está agendado um tributo nacional ao policial que acabou morto após oferecer-se para tomar o lugar com uma refém do terrorista, em um supermercado.
Aos 44 anos, o tenente-coronel Arnaud Beltrame, considerado um herói pelo presidente Emmanuel Macron, morreu na madrugada de sábado (24), no hospital, sucumbindo aos ferimentos sofridos pelas mãos de Redouane Lakdim, um cidadão francês de origem marroquina, com 25 anos e investigado pelas autoridades.
Le lieutenant-colonel A. Beltrame est tombé en héros pour mettre un terme à l’équipée meurtrière d’un terroriste djihadiste. J’adresse à sa veuve, à ses proches, à ses frères d’armes mes condoléances les plus sincères et j’appelle chaque Français à honorer sa mémoire.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) March 24, 2018
Muitas flores têm sido depositadas na entrada do quartel Arnaud Beltrame servia, um oficial com passagem, em 2005, pela guerra do Iraque e já distinguido em 2012 com a Ordem da Legião de Honra francesa.
Beltrame era casado civilmente com Marielle, com quem estava preparando o casamento católico, previsto para junho. O casal não tinha filhos.
“A França jamais irá esquecer o seu heroísmo, a sua bravura, o seu sacrifício”, expressou o ministro do Interior, Gérard Collomb, pelas redes sociais.
Le lieutenant-colonel Arnaud Beltrame nous a quittés.
Mort pour la patrie.
Jamais la France n’oubliera son héroïsme, sa bravoure, son sacrifice.
Le coeur lourd, j’adresse le soutien du pays tout entier à sa famille, ses proches et ses compagnons de la @Gendarmerie de l’Aude. pic.twitter.com/I1h8eO7f9a— Gérard Collomb (@gerardcollomb) March 24, 2018
Arnaud Beltrame ofereceu-se na sexta-feira para trocar de lugar como uma refém, o que aconteceu, acabou baleado pelo terrorista, mas foi fundamental na resolução de mais este ataque jihadista na França.
Já no interior do supermercado, o oficial da “gendarmerie”, a guarda nacional francesa, deixou sobre uma mesa o celular ligado, o que permitiu aos agentes no lado de fora do supermercado acompanhar o que se passou no interior, durante cerca de duas horas.
Ao som de tiros, uma operação foi lançada contra o “jihadista”, que acabaria morto pelas autoridades.
Quatro pessoas acabaram mortas pelo terrorista. Uma quinta, um homem de origem portuguesa, está gravemente ferida.
- Protestos em Okinawa pedem que exército dos EUA se desculpem por crimes sexuais - 23 de dezembro de 2024 5:17 am
- Síria nomeia novos ministros das Relações Exteriores e Defesa - 23 de dezembro de 2024 5:12 am
- Estudantes Embaixadores da Paz de Hiroshima coletam assinaturas pela abolição de armas nucleares - 23 de dezembro de 2024 4:48 am