China reage à declaração japonesa de estar pronto para abater mísseis norte-coreanos.
A China comentou a afirmação do premiê Shinzo Abe que Japão vai derrubar mísseis norte-coreanos caso haja necessidade e apelou para que a crise coreana seja resolvida através de negociações.
Mais cedo, o premiê japonês, Shinzo Abe, afirmou após negociações com o presidente Donald Trump que Tóquio vai interceptar e destruir mísseis norte-coreanos caso necessário, coordenando suas ações com os EUA. Trump, por sua vez, destacou que o Japão será capaz de abater mísseis de Pyongyang se comprar novos armamentos norte-americanos.
“A situação na península da Coreia já está muito complicada e sensível. Esperamos que nas condições atuais todas as afirmações e ações das partes respectivas contribuam para acalmar a situação, contribuindo para resolução do problema da península da Coreia através de negociações”, disse a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying.
No dia 3 de setembro, as autoridades da Coreia do Norte anunciaram realização de teste bem-sucedido de uma bomba de hidrogênio. Os militares do Japão e da Coreia do Sul avaliaram a potência da explosão entre 120 e 160 quilotons, sendo superior à potência das bombas lançadas pelos EUA contra Hiroshima e Nagasaki em 1945. Trata-se do sexto teste nuclear de Pyongyang.
Após o teste, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, por unanimidade, novas sanções contra Pyongyang, que limitou de modo significativo capacidades de exportação e importação do país. A resolução 2.374 da ONU introduziu o regime de sanções mais severo do século XXI.
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