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domingo, 23 fevereiro, 2025 8:23: am
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Ameaças de Pyongyang colocam Japão em alerta

Japão deve se manter em estado de alerta após divulgação de informação sobre a criação, pela Coreia do Norte, de uma ogiva nuclear miniaturizada para instalá-la nos seus mísseis balísticos intercontinentais, declarou o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera.

Ameaças de Pyongyang colocam Japão em alerta.

Japão deve se manter em estado de alerta após divulgação de informação sobre a criação, pela Coreia do Norte, de uma ogiva nuclear miniaturizada para instalá-la nos seus mísseis balísticos intercontinentais, declarou o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera.

Temos dados analíticos, segundo quais os mísseis intercontinentais [norte-coreanos] podem alcançar o território dos EUA, e a Coreia do Norte avança no desenvolvimento de ogivas nucleares pequenas com as quais planeja equipar seus mísseis balísticos, cita a rede de TV japonesa NHK, as palavras do ministro.

Além disso, o ministro declarou que “a Coreia do Norte já possui [ogivas nucleares miniaturizadas] ou as obterá, brevemente”.

“Estamos numa etapa em que é necessário manter a atenção e vigilância, com precisão” a evolução das tecnologias nucleares de Pyongyang.

No ponto de vista do ministro, trata-se de “uma nova ameaça” proveniente de Pyongyang.

“Cooperando diretamente com os EUA, vamos nos esforçar para garantir a segurança do Japão”, assegurou.

Pyongyang realizou, desde o começo deste ano, 11 testes de mísseis balísticos, inclusive lançamentos de supostos mísseis intercontinentais capazes de alcançar a parte continental dos EUA.

Em 2016, a Coreia do Norte havia levado a cabo mais de 20 lançamentos semelhantes, além do quarto e quinto testes nucleares, não obstante as proibições do Conselho de Segurança da ONU.

No sábado (6), o Conselho de Segurança da ONU aprovou a ampliação das sanções contra Pyongyang. De acordo com previsões dos Estados Unidos, que propuseram o projeto da resolução, se forem cumpridas por completo, as restrições permitirão reduzir em um terço o rendimento da Coreia do Norte, que totalizam atualmente cerca de três bilhões de dólares (R$ 9,4 bilhões).

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