Filipinas: Líder do grupo Abu Sayyaf, que decapitou alemão, morto em tiroteio.
Forças de segurança das Filipinas reportaram que o líder do grupo Abu Sayyaf estava entre os mortos no confronto com tropas do governo na ilha turística de Bohol, na terça-feira (11).
O chefe da divisão de inteligência do comando central da polícia de Visayas, Jonathan Cabal, confirmou, na quarta-feira, a morte do líder do grupo Abu Sayyaf, Muamar Askali – também conhecido como Abu Rami – informou a ABS-CBN News.
Relatos anteriores disseram que Rami era o líder de um subgrupo dos militantes do Abu Sayyaf que estavam por trás da decapitação, em fevereiro, do alemão Juergen Gustav Kantner em Barangay Buanza, Província de Sulu.
O confronto entre as forças do governo e os terroristas do Abu Sayyaf, na terça-feira, deixaram pelo menos oito pessoas mortas, incluindo três militares filipinos.
A ABS-CBN News também publicou uma parte do tiroteio que foi gravado em uma câmera por um policial que estava entre os que perseguiram os terroristas.
O vídeo, de acordo com o site de notícias, foi carregado em uma página no Facebook por um membro da Unidade de Armas e Táticas Especiais da Polícia Provincial de Bohol, mostrando as tropas trocando fogo com os militantes, por trás de coqueiros.
O tiroteio levou à evacuação de centenas de moradores de suas casas.
Militares filipinos disseram que 10 terroristas estavam “bem armados com armas de grosso calibre”.
O ataque ocorreu apenas alguns dias depois que a embaixada dos EUA nas Filipinas alertou seus cidadãos sobre possíveis sequestros, por grupos terroristas em Visayas, depois de ter recebido informações “esparsas, porém credíveis”.
O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ordenou recentemente que militares reprimissem o grupo Abu Sayyaf.
Na quinta-feira (6), durante uma visita a Jolo, um baluarte do grupo militante, Duterte ressaltou que a campanha contra Abu Sayyaf deverá continuar com força total.
“Não vamos desistir da guerra contra o Abu Sayyaf e as drogas. Eles não honram sua palavra. Se eles gostam de matar, então nós vamos em frente e vamos matá-los, até o último homem “.
Este é o primeiro incidente na ilha turística com o grupo Abu Sayyaf, que há tempos envolveu-se em sequestros por resgate – muitas vezes alvejando estrangeiros.
O grupo, também é acusado de executar ataques com bombas, prometendo fidelidade ao movimento do Estado islâmico, o que levou a temores de sua influência no sudeste asiático.
Nos últimos oito meses, militantes do grupo decapitaram um cidadão alemão e dois canadenses. Cidadãos holandeses, indonésios, filipinos e japoneses estão entre os que ainda são mantidos como reféns.
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