Por onde anda Ritchie, grande sucesso do hit “Menina Veneno”? Richard David Court, conhecido no meio artístico como Ritchie, nasceu no dia 6 de março de 1952, em Beckenham/ Condado de Kent/ Inglaterra.
Devido as funções do pai que era militar, Ritchie morou em vários países como Itália, Escócia, Alemanha, Dinamarca, Quênia e Iêmen do Sul. Casado com a estilista e arquiteta Leda Zuccarelli há 30 anos, tem duas filhas: Mary (35) anos e Lynn (31) e vive no Rio de Janeiro. Atualmente Ritchie se apresenta como convidado do grupo Black Tie, formado por Fabio Tagliaferri (viola de arco e ukulele-tenor), Mario Manga (violoncelo e violão) e Swami Jr. (violão de sete cordas e ukulele baixo), e a participação especial de Tuco Marcondes (violão, ukulele-baixo e voz) com o show Ritchie & Blacktie – Old Friends – the Songs of Paul Simon.O show, totalmente acústico e fiel ao disco, que teve seu lançamento no dia 9/07/2016 no Auditório Ibirapuera, traz no repertório músicas de Paul Simon, como “Mrs. Robinson”, “The Sound of Silence” e “Still Crazy After All These Years”, que ganham uma versão acústico-camerística-popular e contam com arranjos de Fabio Tagliaferri (que também responde pela direção musical do espetáculo).
Foi na Alemanha que Ritchie iniciou na música, cantando no coral da igreja. Foi interno na Tormore School e Sherborne School e alguns anos depois, ingressou na Universidade de Oxford, no curso de literatura inglesa.
Aos 20 anos, decidiu abandonar os estudos para tocar flauta na banda londrina Everyone Involved, tendo gravado um LP-protesto Either/Or junto com outras bandas que contestavam a construção de um viaduto sobre Picadilly Circus, em West End. O LP foi distribuído gratuitamente. Durante as gravações desse disco, Ritchie foi apresentado a um grupo de brasileiros pelo guitarrista Mike Klein.
Scaladácida terminou suas atividades no final de 1973 e Ritchie se mudou para o Rio de Janeiro com sua esposa, a arquiteta e estilista Leda Zuccarelli com quem é casado até hoje. Na capital fluminense, deu aulas de inglês para músicos como Egberto Gismonti, Paulo Moura e a cantora Gal Costa. Richie foi integrante do grupo de jazz-rock Soma, como backing vocal e flautista, ao lado de (Bruce Henry/ baixo, Alírio Lima/ percussão, Tomás Improta/ piano). Em 1975, reforça os quadros d’A Barca do Sol como flautista, grupo então composto por Nando Carneiro (violão, guitarra e vocal), Muri Costa (violão, viola e vocal), Jaques Morelenbaum (celo, violino e vocal), Beto Rezende (viola e percussão) e Alain Pierre (baixo e percussão).
“Fomos convidados para fazer um teste no que seria o primeiro estúdio de 24 canais no Brasil. A fita chegou a ser realizada com um material que daria um LP, e, posteriormente chegaram a ser fabricadas algumas cópias de um compacto simples com uma música minha em parceria com o Lulu e o Ritchie, chamada ‘Zebra’. Garanto a vocês que era patético… mas foi muito engraçado”, declarou Lobão, que integrou a banda como baterista aos 17 anos. O compacto, lançado em 1977 pela Som Livre, trazia “Zebra” e “Masquerade” (esta com letra em inglês, do Ritchie. No ano seguinte, passaram a tocar como banda de apoio do tecladista suíço Patrick Moraz (Yes, Moody Blues).
De volta ao Brasil, em 1982, procurou Bernardo Vilhena, letrista do Vímana, para compor seu primeiro trabalho-solo cantado somente em português.Liminha, naquele momento produtor da Warner, ajudou a gravar em 4 canais a demo de “Menina Veneno”.As vendas do compacto simples (CBS), lançado em fevereiro de 1983 com “Menina Veneno” e “Baby, meu bem”, ultrapassaram as 500 mil cópias, um marco na história do mercado fonográfico brasileiro.
Além de Ritchie (voz, Casio MT40 e flauta), o disco contou com os músicos Lulu Santos, Liminha e Steve Hackett (guitarras), Lauro Salazar (piano e sintetizadores), Liminha (baixo), Lobão (bateria), Zé Luis (sax), Chico Batera (percussão) e a turnê de divulgação do álbum circulou por mais de 140 cidades. Em 1984, ganhou o Troféu Imprensa na categoria Cantor do Ano, onde concorria com Roberto Carlos e Tim Maia. Nesse ano, lançou E a Vida Continua (EPIC/CBS), que manteve a parceria com Bernardo Vilhena (“A Mulher Invisível”, com Steve Hackett), “Insônia” e “O Homem e a Nuvem”, “Trabalhar é de lei”, “Mulheres!”, “Sopra o Vento” (tema da novela da Globo A Gata Comeu de 1985) além de novas parcerias com Chris Moore (na faixa, “Gisella”), e os comparsas Lobão (em “Bad Boy”) e Liminha (em “Bons amigos”), este último produtordo álbum, além das autorais e a faixa-título.
Estavam começando a falar que o Ritchie vendia mais discos do que o Roberto Carlos. Com o Plano Collor decidi sair mesmo”, declarou ao Jornal da Tarde em 2002.
Mesmo com a carreira-solo pendurada, Ritchie integrou a banda Tigres de Bengala, ao lado de Cláudio Zoli, Vinícius Cantuária, Mu & Dadi (A Cor do Som) e Billy Forghieri (Blitz). O combinado lançou um álbum homônimo em 1993, pela Polygram. Em 1995, ele cantou juntamente com Paula Toller, da banda Kid Abelha a música “Como eu quero” no Jazzmania (RJ) durante a turnê do álbum Meio Desligado.
Cada vez mais interessado por computadores e menos à vontade com a indústria musical no país, Ritchie se tornou websound designer e assinou a criação e a implantação de softwares de áudio em sites como o da Usina do Som, o do portal international Yahoo! Digital e o da página do poeta Carlos Drummond de Andrade e o site do Lulu Santos, este último indicado entre os melhores sites de música pelo iBest em 1997. No ano de 1999, foi convidado por Thomas Dolby (o artista, produtor e fundadador da Beatnik Inc.) para desenhar e implementar a sonorização dos websites da Yahoo! Digital e Beatnik.
Ao contrário de outros artistas oitentistas que reapareceram no início de 2000 com regravações dessa época, Ritchie apostou no ineditismo. O álbum Auto-fidelidade (Deck Disc) revelou parcerias com Erasmo Carlos, Bernardo Vilhena, Nelson Motta, Ronaldo Bastos e Alvin L. São 14 faixas (5 cantadas em inglês) em que a crença pop do artista se mostrou intacta, apesar da instrumentação e dos arranjos revelarem a evolução estética pela qual Ritchie passou. Em 2005, Ritchie participou do bem sucedido DVD, “Multishow Anos 80 Ao Vivo”, junto de outros artistas da época, e fez muitos shows Brasil afora com a turma do disco, Leo Jaime, Leoni, Kid Vinil, Nasi, entre outros.
Fonte: Website: http://ritchie.com.br/
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