Sexta semana, consecutiva, de protestos em Seoul. Sul-coreanos reuniram-se em Seoul na sexta-feira e no sábado, exigindo a renúncia da presidente Park Geun-hye.
Park disse que renunciaria antes do término do seu mandato se o parlamento tiver um plano estável para a transferência de poder.
No sábado, 3 partidos de oposição apresentaram uma moção de impeachment.
Espera-se que seja posto em votação na próxima sexta-feira.
Os manifestantes começaram a se reunir na capital e em outras cidades na tarde de sábado.
A polícia disse que 320 mil pessoas ocuparam uma praça no centro de Seul, tornando-se um dos maiores protestos desde a democratização da Coréia do Sul, em 1987.
Um tribunal deu permissão aos manifestantes para ficarem a pelo menos 100 metros do escritório presidencial.
Isso é o mais próximo que eles têm sido autorizados a ficar, desde que eclodiu o escândalo político envolvendo a amiga de longa de data de Park.
Os manifestantes carregavam cartazes pedindo que a presidente renunciasse, imediatamente.
Eles também exigiram que o partido no poder se dissolvesse, a menos que apoiasse o impeachment da presidente.
A polícia usou ônibus e barricadas para bloquear as ruas que levam ao escritório presidencial. Nenhum conflito foi relatado.
A última pesquisa mostra a taxa de apoio a Park em apenas 4%, pela segunda semana consecutiva.
Os membros não alinhados do partido governista Saenuri estão prontos para se juntar à oposição.
Eles dizem que apoiarão o processo de impeachment se a presidente não anunciar a data de sua renúncia até às 18h00, hora local, da próxima quarta-feira.
28 membros do partido no poder devem juntar-se à oposição e membros independentes, para a moção passar.
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