MH370: É provável que o avião não esteja na área de pesquisa, dizem investigadores. Especialistas que lideram a caça ao vôo MH370 da Malaysia Airlines disseram que é improvável que o avião seja encontrado na área de busca atual, e recomendam que procurem mais ao norte.
Nenhum vestígio do avião foi recuperado no sul do Oceano Índico, depois de mais de dois anos de busca.
O MH370 desapareceu enquanto fazia o voo Kuala Lumpur – Pequim, com 239 pessoas a bordo, em 8 de março de 2014.
As buscas deverão terminar em breve e oficiais australianos dizem que a mesma não será prorrogada.
O ministro australiano dos Transportes, Darren Chester, disse que a busca, provavelmente, não irá além do previsto, ou seja, final de janeiro ou fevereiro de 2017, já que relatórios não dão uma “localização específica” para a aeronave.
Os governos da Austrália, Malásia e China, que estão financiando a pesquisa, já haviam concordado que “estaremos suspendendo a busca, a menos que existam provas credíveis” que identifiquem a localização, disse ele.
O Australian Transport Safety Bureau (ATSB), encarregado de coordenar a busca, convocou uma revisão, com uma equipe multinacional de especialistas em aviação e ciência, em novembro.
Seu último relatório, baseado nessa reunião, disse que “existe um alto grau de confiança de que a área subaquática, previamente identificada e pesquisada até hoje, não contém a aeronave desaparecida”.
Os navios de busca têm procurado por 120.000 quilômetros quadrados (46.332 milhas quadradas) ao sul do Oceano Índico.
Os peritos identificaram uma área nova, de aproximadamente 25.000 quilômetros quadrados ao norte da área de busca atual, que tem uma “probabilidade maior” de conter os destroços..
“Os participantes da primeira revisão concordaram com a necessidade de procurar uma área adicional, que representa aproximadamente 25.000 km²”.
Esta foi a última área que o avião poderia, possivelmente, ser localizado, dadas as evidências atuais, segundo o relatório.

A sua conclusão baseou-se em novas simulações de voo e análise de comunicações por satélite, bem como padrões de modelagem de deriva, baseados no momento e locais da descoberta de destroços.
Alguns fragmentos de destroços, confirmados que eram do MH370, foram encontrados ao longo da costa africana e em ilhas no Oceano Índico por cidadãos particulares, nos últimos meses.
Os especialistas também disseram que o avião estava em uma “rota de vôo instável” e que suas asas estavam em posição retraída, de acordo com descobertas anteriores da ATSB de que o avião fez uma “descida rápida e descontrolada”.
A ATSB disse que apresentou a recomendação aos governos da Malásia, China e Austrália.
Apenas um navio ainda está à procura do avião, na área de pesquisa atual.
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