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domingo, 2024/09/08  12:57
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“Esqueçam os direitos humanos”, diz Duterte a militantes islâmicos que querem entrar nas Filipinas

“Esqueçam os direitos humanos”, diz Duterte a militantes islâmicos que querem entrar nas Filipinas. O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse a militantes islâmicos que não considerem seus direitos humanos, em meio a preocupações de que o grupo extremista tentaria ganhar terreno em seu país, depois de ser expulso da Síria e do Iraque.

Dando destaque à situação na província de Mindanao, que é um foco de militância e grupos de bandidos, Duterte alertou sobre o “terrorismo que se aproxima” e o aumento da influência extremista na região, que ameaça a segurança nacional.

Duterte foi citado, como dizendo em um discurso na agência de aplicação da lei que: “Uma vez que os terroristas do Oriente Médio sejam expulsos de suas áreas, eles irão procurar outros lugares e podem vir aqui, temos que estar preparados para isso”.

“Lembrem-se, esses caras, eles não têm um pingo de respeito aos direitos humanos, acreditem. Não vou simplesmente permitir que o meu povo seja abatido por causa dos direitos humanos, isso é besteira.”

Duterte foi, muitas vezes, criticado por governos, organizações internacionais e grupos de direitos humanos por alegados abusos e execuções extrajudiciais de suspeitos em sua guerra contra as drogas.

O ex-prefeito da cidade de Davao disse que as atividades de sequestro do grupo terrorista Abu Sayyaf, que continuaram inabaláveis por muitos anos, mostram que há uma rebelião islâmica “muito forte” na região.

De acordo com a Reuters, o grupo Abu Sayyaf, que prometeu fidelidade ao Estado Islâmico, está atualmente com 21 reféns, a maioria estrangeiros.

Os militantes continuam a sequestrar prisioneiros, apesar da grande ofensiva lançada pelos militares filipinos, para eliminá-los.

Operando nas ilhas Jolo e Basilan, a sudoeste das Filipinas, os membros do grupo Abu Sayyaf são notoriamente conhecidos por sequestrar estrangeiros para exigir milhões de pesos de resgate.

As tentativas de ganhar o resgate, muitas vezes, levam à decapitação dos prisioneiros.

Na semana passada, Duterte concordou em permitir que as forças de segurança marítima da Malásia e da Indonésia entrem em águas filipinas para perseguir grupos que sequestraram reféns na região fronteiriça.

Em uma tentativa de resolver o problema do sul e a guerra contra as drogas, Duterte ameaçou usar seu poder executivo suspendendo o habeas corpus, permitindo que as autoridades realizassem prisões e detenções sem a necessidade de um mandado.

Com a suspensão, as autoridades podem prender suspeitos por até 60 dias “em caso de invasão ou rebelião, quando a segurança pública o exija”, conforme previsto na Constituição. Permitiria também que as autoridades prendessem um suspeito por até três dias sem apresentar um inquérito.

Na segunda-feira, o escritório de Duterte divulgou uma declaração dizendo que o presidente havia emitido uma severa advertência de que tomaria medidas mais drásticas contra autores de atos violentos.

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