O mineiro Rafael dos Santos Silva, de 29 anos, pode entrar para o Guinness Book, o Livro dos Recordes. Estudante de Arquitetura e Urbanismo em Belo Horizonte, ele já está no RankBrasil por ter montado a maquete de uma cidade utilizando o maior número de peças de computador, 1.867, além de 73 peças de material reciclável. Agência Sputnick Brasil
Rafael Silva deverá receber ainda esta semana troféu e certificado da RankBrasil, empresa independente que atua há 15 anos em todo o território nacional, registrando exclusivamente recordes brasileiros, sem vínculo com sistemas internacionais. A expectativa de Rafael agora é de ser admitido no Guinness Book, já que a sua obra está sendo avaliada pelos administradores do Livro Mundial dos Recordes. A resposta deverá chegar até o final do mês.
Em entrevista à Sputnik Brasil, Rafael dos Santos Silva diz que já construiu 9 maquetes, sempre utilizando peças de computador e materiais recicláveis. Ele obtém essas peças em lojas e oficinas que recebem os descartes de aparelhos, bem como através de doações.
“É uma cidade que tem subestação de energia elétrica, fábrica e aeroporto. A cidade tem dimensões de 1,70m por 1,20m, em escala de 1 por 200. São 60 prédios, mais a fábrica e a subestação de energia. As árvores foram feitas com cobre, os meios-fios dos passeios com papelão, e o gramado, com serragem. O aeroporto, de 1,40m por 1,10m, tem base de papelão. As plataformas de embarque e desembarque foram feitas com disquetes, e a torre de controle com disquetes e placas-mães.”
Para construir as suas maquetes, Rafael Silva recorreu às áreas de conhecimento que mais preza: “Eu não tenho formação em Informática nem em Ciência da Computação. Tenho apenas o conhecimento técnico em lidar com computadores e outros engenhos eletrônicos. Então, decidi juntar as minhas duas habilidades – o conhecimento técnico de Informática e o que estou aprendendo na Faculdade de Arquitetura – para montar as minhas maquetes, sempre com uma preocupação muito grande de preservar o meio ambiente. Foi dessa forma que eu decidi aproveitar (de maneira útil, acredito) o lixo eletrônico.”
Rafael pretende montar exposições itinerantes com suas maquetes e ao mesmo tempo utilizar a sua iniciativa para disseminar um trabalho de conscientização, no sentido de se fazer um descarte correto do lixo eletrônico e, se possível, encaminhando o material para reciclagem e consequente reaproveitamento.
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