Chico Faria: O talento hereditário. Músico experiente, Chico Faria tem no sangue a herança genética dos pais, que são grandes nomes da MPB, portanto cresceu num ambiente completamente musical ouvindo Bossa Nova, choros e sambas. Chico é filho do cantor Ruy Faria (ex-integrante do MPB-4 há 40 anos, desde sua formação até 2004) e da cantora Cynara, integrante do Quarteto em Cy, ao lado de suas irmãs Cylene (primeira formação do grupo), Cyva e Cybele (já falecida). Nascido numa família tão musical, não é de se estranhar que Chico trilhasse o mesmo caminho. Estudou guitarra e bandolim no Centro Musical Antonio Adolfo, no Rio de Janeiro.
“Ingressou no cenário artístico ainda menino, participando de vários coros infantis da TV Globo e em dublagens de musicais de Walt Disney. Atuou como vocalista em discos de Xuxa e Renato Aragão.
Chico Faria integrou a banda Anesthesia, com a qual foi premiado em festivais, como Festvalda (1996) e Festcel (1997). Em 1999, participou, como convidado especial, do CD “Gil e Caetano em Cy” (CID), do Quarteto em Cy, cantando a música “Desde que o samba é samba” (Caetano Veloso), o que lhe valeu o convite para gravar a música “O futebol”, no songbook de Chico Buarque.
O músico gravou seu primeiro CD em 2003, “Chico canta Chico” com participação de Chico Buarque, com quem tem feito participações especiais em CDs e DVDs. Como backing vocal, guitarrista, bandolinista e cavaquinista, integra a banda Quarteto em Cy e integrou as bandas de Dudu Nobre e de Diogo Nogueira, com quem fez turnês nacionais e internacionais.
Celebrando a alegria de cantar com o seu belo e interessante timbre, neste segundo disco, “É bom cantar”, Chico gravou seis inéditas – Viagem de ida e volta (Ruy Quaresma, Aldir Blanc e Paulo Emílio), composta em 1982; Bico de pena (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro); Bem assombrada (Guinga e Thiago Amud); É bom cantar (Mauricio Carrilho e Paulo César Pinheiro); Samba-oração (Jorge Vercillo) e Ares do céu (Sombrinha, Sombra e Jotabê) – e as belas Sinhá (João Bosco e Chico Buarque); Investida fatal (Dona Ivone Lara, André Lara e Bruno Castro) e Puro ouro (Joyce Moreno), em duo com a compositora.
O afetuoso coro foi formado pelo Quarteto em Cy e Ruy Faria; os sopros estiveram a cargo de Dirceu Leite; a percussão, por conta de Pretinho da Serrinha e, no acordeom, a performance do maestro Gilson Peranzzetta. Na base, além dos arranjadores, o violão 7 cordas de Diogo Cunha, o baixo de João Faria e a bateria de Jurim Moreira.
Abaixo uma mensagem do grande compositor Paulo César Pinheiro elogiando o talento do Chico Faria.
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https://youtu.be/L4H3PXzb8HY
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