Claudio Botelho: A Trajetória Fascinante do Gênio dos Musicais. Claudio Botelho esta a mil com seus projetos em parceria com Charles Möeller (seu parceiro musical há 25 anos), onde estará apresentando o espetáculo Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos numa turnê à Portugal, com estreia nas cidades do Porto e Lisboa, sendo no Coliseu Porto | 8 e 9 de Março às 21:30 e Campo Pequeno | 11 e 12 de Março às 21:30. Elenco: Claudio Botelho, Soraya Ravenle, Felipe Tavolaro, Renata Celidonio, Lilian Valeska, Estrela Blanco, Rodrigo Cirne e Malu Rodrigues. MÚSICOS: Thiago Trajano – violão, Saulo Vignolli – cello, Priscilla Azevedo – piano e acordeom e Marcio Romano – percussão
Idealizado para festejar os 70 anos de vida do compositor carioca, completados em 2014, ‘Todos Os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos’ estreou em 9 de janeiro daquele ano, no Teatro Clara Nunes, no Rio e agora o espetáculo será apresentado no exterior. O diretor esta preparando também a primeira etapa nacional da turnê do musical Beatles num Céu de Diamantes em Florianópolis, e a estreia no dia 11 de março do aguardadíssimo espetáculo Cinderella, em São Paulo, no Teatro Alfa. A versão original de Cinderella foi criada para a TV em 1957 e estrelado por ninguém menos que a maravilhosa Julie Andrews e o musical que será levado ao teatro é o Cinderella, de Rodgers & Hammerstein. Antes de chegar a Broadway, o espetáculo teve outras duas versões para a TV. Claudio também esta envolvido com as filmagens do Os Saltimbancos Trapalhões 2- Rumo a Hollywood, produções da Möeller & Botelho. No elenco do filme estão Alinne Moraes, Emílio Dantas, Rafael Vitti, Leticia Colin, Marcos Frota, Marcos Veras, Maria Clara Gueiros, Nelson Freitas e Livian Aragão, além de Renato Aragão, Dedé Santana e Roberto Guilherme.
O longa tem direção de João Daniel Tikhomiroff, roteiro de Mauro Lima, e argumento e direção dos números musicais de Claudio Botelho e Charles Möeller.
Produzido pela Mixer e Globo Filmes, o filme ainda não tem data para estrear. Conheçam agora, a brilhante trajetória desse excelente e respeitado profissional, do maravilhoso mundo dos musicais.
Claudio Botelho nasceu em Araguari- MG e em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro,quando sua mãe foi convidada para ser a coordenadora do Colégio Sacré Coeur de Marie. Morando no Rio, Claudio teve seu primeiro contato com um piano que pertencia a sua tia e foi assim que aprendeu a tocar sozinho.
Em 1980, estudando no São Vicente de Paulo, onde havia um movimento forte de arte, Claudio começou a se apresentar no sarau do colégio. Nesta época tinha verdadeira adoração por Chico Buarque e Milton Nascimento. Um dia, um amigo o convidou para fazer uma aula de teatro no próprio São Vicente. Entrou na aula de Almir Telles e nunca mais saiu. Passou os três anos do curso colegial fazendo teatro e a vontade de participar daquele universo foi ficando cada vez mais forte. Foi Almir quem incentivou Claudio a escrever textos e compor canções para os espetáculos encenados no colégio. Quem apresentou os musicais a Claudio foi o próprio Almir, que o emprestou um disco do filme ‘Oliver’. Esse disco balançou o jovem e foi seu primeiro contato com a música do chamado show business.
Aos 16 anos,foi pela primeira vez a um teatro de verdade. A peça era Papa Highirte, com Sérgio Britto. Claudio nunca havia pisado em um teatro e ficou apaixonado pelo espetáculo. Depois de Papa Highirte, mergulhou na obra de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e teve certeza de que queria seguir mesmo fazendo teatro. Mais que isso, queria ser ator.
Em 1983, com 18 anos, Claudio reuniu um grupo de amigos, jovens atores, e decidiu montar “Os Meninos da Rua Paulo”, do escritor húngaro Ferenc Molnár. A peça estreou em 13 de dezembro daquele ano, no Teatro Vannucci (de segunda a sexta, às 17h) e foi um sucesso, ficando mais de um ano em cartaz, chegando a se apresentar de segunda a segunda. No elenco estavam também Marcos Palmeira, Luis Filipe de Lima, Kiko Mascarenhas, Duda Monteiro e André Barros. A direção foi assinada por Luiz de Lima. O próprio Claudio fez a adaptação do texto para teatro, a partir da tradução do livro, feita por Paulo Rónai.
Em janeiro de 1985, Claudio participou, como ator e compositor, do musical “Quixote”, baseado em Miguel de Cervantes, com direção de Eric Nielsen. A peça foi apresentada no Teatro Cacilda Becker.
Acabada a temporada da peça, Claudio ficou desempregado e chegou a fazer figuração na novela “Bambolê” (1987/1988), da TV Globo. No entanto, continuava criando sem parar, escrevendo adaptações, peças inéditas e canções que iam, em sua maioria, para a gaveta.
Um dia, resolveu fazer uma adaptação de “Oliver Twist”, tamanha era sua paixão pelo musical. Como sabia que não podia usar as músicas, decidiu fazer sua própria versão de Oliver, para a qual compôs 20 músicas com letra e tudo.
Tomou coragem e levou a adaptação para o ator Ary Fontoura, que elogiou a peça, disse que Claudio tinha talento e que gostaria de ouvir as músicas. Ary o convidou então para musicar a peça “Moça, Nunca Mais”, que ele estava fazendo como autor e diretor. Claudio compôs as músicas, fez as letras e ganhava 2% da bilheteria do espetáculo, que estreou em junho de 1989, com Suely Franco no elenco. A peça chegou a viajar para Portugal.
No ano de 1990, Claudio compôs músicas para um espetáculo de Sérgio Britto, “Casamento Branco”, que não estreou naquele momento, mas pelo qual conheceu o ator Ítalo Rossi. O ator estava estreando um monólogo de poesias de Manuel Bandeira e Fernando Pessoa chamado “Um e Outro”. Viajaram com o espetáculo e na volta, para a temporada carioca, Ítalo convidou Miguel Falabella para re-dirigir. Foi Miguel quem sugeriu colocar Claudio cantando, além de tocar violão. A estreia ocorreu em junho de 1990. E foi durante este espetáculo que Claudio conheceu um rapaz um pouco mais novo do que ele, que atendia pelo nome de Charles Möeller. Ele fazia o filho de Miguel em uma novela e fôra ver o ensaio da peça do colega. Foi assim que tudo começou! Apesar de Ítalo e Miguel, o espetáculo foi um fracasso total – segundo Claudio, nem 10 pessoas em média iam assistir.
Foi quando “Casamento Branco”, de Sérgio Britto, finalmente estreou (agosto de 1990, no CCBB-RJ) e Claudio teve excelentes críticas para suas músicas. Nesta peça, Claudio foi cantor, diretor musical, adaptador dos versos do dramaturgo polonês Tadeusz Różewicz e ainda tocava piano e violão em cena. Foi em “Casamento Branco” também que ele conheceu uma de suas grandes amigas e atriz frequente em seus espetáculos posteriores, Ada Chaseliov.
Também em 1990, e no mesmo CCBB-RJ, o diretor Luís Fernando Lobo montou “Tambores na Noite”, de Bertolt Brecht, e convidou Claudio para fazer a música.
Em “Tambores da Noite”, Claudio Botelho conheceu uma atriz que tinha um papel pequeno no espetáculo, mas cantava muito bem e recebeu três músicas para interpretar: Claudia Netto. Ali nascia uma parceria que rendeu muitos frutos.
Com a convivência com Claudia, Claudio começou a pensar na possibilidade um espetáculo de clássicos norte-americanos, sua grande paixão. A primeira escolha foi o compositor George Gershwin.
Em setembro de 1991, com direção de Marco Nanini e direção musical de Dagoberto Feliz, Claudio e Claudia lançaram “Hello Gershwin”. Em clima de cabaré, O espetáculo estreou no Teatro Ipanema, às segundas e terças-feiras, e foi apresentado, depois, no Teatro Rival, no Rio Jazz Club e no Teatro do Crowne Plaza, em São Paulo. Vestidos com roupas de época, os cantores contaram de forma teatral os encontros e desencontros de um casal apaixonado, sem nenhum diálogo. “O show teve certa repercussão, porque ninguém nunca havia feito nada parecido“, disse Claudio em uma entrevista. No roteiro, assinado por Botelho, os clássicos de Gershwin em inglês, como ‘The Man I Love’, ‘Embreaceble You’ e ‘Someone to Watch over me’, e letras vertidas para o português de canções menos conhecidas, especialmente as cômicas, tornando-as acessíveis ao público. Eram 26 números, incluindo dois medleys e o bis, com ‘Summertime’. Os cenários de Carlos Augusto Lefrève e os figurinos de Biza Vianna procuravam retratar a Nova York dos anos 20 e 30, onde viveram os irmãos George e Ira Gershwin. O crítico João Máximo, então no Jornal do Brasil, assistiu e escreveu uma pagina inteira sobre o espetáculo, elogiando as versões de Claudio.
Em 1992/1993, a dupla Claudio/Claudia apresentou “De Rosto Colado”, novamente com direção de Marco Nanini. Neste espetáculo, a abordagem era a obra do compositor americano Irving Berlin. O espetáculo estreou no Teatro Rival, no Rio, e depois fez temporada no Golden Room do Copacabana Palace, onde lotava todas as noites. Eram 28 números em versões em português. O roteiro sugeria a história de um casal do showbizz que sai em turnê por vários estados americanos, sendo cada canção um cenário e figurino diferente. No repertório, clássicos como “Cheek to Cheek” e “White Christmas”. O crítico Mauro Ferreira escreveu em O Globo: “O delicioso espetáculo tem direção ousada e brilhante de Marco Nanini, que lembra até o timing da peça O Mistério de Irma Vap, com as várias trocas de figurinos (…) As versões de Botelho primam por um humor espirituoso que valoriza as composições do autor (…) De Rosto Colado é provavelmente o melhor show em cartaz na cidade. O resultado é um musical à altura da obra de Berlin“.
Em janeiro de 1995, Claudio e Claudia estrearam, no Rio Jazz Club, o espetáculo “Fred e Judy”, com canções que se tornaram clássicos nas vozes de Fred Astaire e Judy Garland, como “Over the Rainbow”, “Night and Day”, “They can´t take that away from me”e “Cheek to Cheek”. O show, dirigido por Paulo Afonso de Lima, tinha formato teatral, de bolso, e fazia uma homenagem ao cinema. A dupla era acompanhada pelo piano de Breno Lucena. O show foi apresentado depois no bar do Hotel Inter-Continental e no Au Bar, e no mesmo ano eles estrearam o show “That´s Entertainment”, com direção de José Wilker.
Janeiro de 1997, a dupla Claudio & Claudia estreou, no Rio Jazz Club, “Sondheim Tonight”, espetáculo baseado nas peças e filmes para os quais Stephen Sondheim compôs música e letra. Neste show, dirigido por Paulo Afonso de Lima, eles cantaram canções como “Side By Side” (de “Company”), “Maria” (de “West Side Story”), “Losing My Mind” (de “Folies”), “Pretty Women” (de “Sweeney Todd”) e até músicas do filme “Dick Tracy”, como “Sooner or Later” e “Back in Business”. Ao contrário de outros espetáculos que fizeram sobre outros compositores, o trabalho sobre a obra de Stephen Sondheim não foi uma história criada a partir de canções. “Cada número tem começo, meio e fim, mas não foi possível encadear as canções, porque elas são muito ligadas às histórias dos musicais de onde foram tiradas“, explicou Claudio. Para o espetáculo, Claudio fez versão de seis músicas de Sondheim. As demais foram cantadas no original, em inglês, como a bela ‘Send in the Clowns’. A dupla foi acompanhada pelo pianista Breno Lucena.
No verão de 1998, Claudio e Claudia Netto estrelaram um dos maiores sucessos da dupla, o musical “Na Bagunça do Teu Coração”, com texto de João Máximo e Luiz Fernando Vianna, e direção de Bibi Ferreira. Os cenários e figurinos eram de Charles Möeller. O espetáculo contava uma história de amor por meio das músicas de Chico Buarque, e foi grande sucesso de crítica e público. A peça foi construída em três blocos: encontro, desencontro e reencontro, costurados por grandes sucessos de Chico, como “Olhos nos Olhos”, “O Que Será (A Flor da Pele)”, “Eu te Amo” e “Todo Sentimento”, e também por canções pouco conhecidas, como “Canção de Pedroca” e “Canto Fundo de Frederico” (ambas inéditas até então). A estreia ocorreu em 16/01/98, no Teatro João Caetano. A dupla era acompanhada por Chico Saraiva (violão), André Luiz Góes (clarineta), Alexandre Brasil (contrabaixo) e Lincoln Antonio (piano, arranjos e direção musical). O compositor Chico Buarque disse à época, em entrevista, que não imaginava que suas canções, reunidas, pudessem receber tratamento de peça de teatro. Chico se disse encantado com o resultado. O musical foi apresentado também no Teatro Villa-Lobos e no Café-Teatro de Arena, e foi lançado em CD.
Em 2000, a dupla Claudio e Claudia, comemorando 10 anos de parceria, estreou, no Teatro Café-Teatro de Arena, o espetáculo “Musicais in Concert”, uma colcha de retalhos da década de palco em comum. Os artistas mostraram em cena os melhores momentos dos musicais em que atuaram.
Na TV, Claudio e Claudia participaram do Programa “Série Grandes Compositores”, na TVE, apresentando, em cinco programas, canções de Gershwin, Cole Porter, Irving Berlin, Rodgers & Hart e Jerome Kern, com direção de Dermeval Netto. Também na TVE, a dupla apresentou, em 1995, quatro programas dedicados aos 100 anos da Broadway, a Kurt Weill e à dupla Rodgers & Hammerstein, com direção de Maurício Sherman. Outro projeto da dupla na TVE foi a exibição de “Na Bagunça do Teu Coração” em forma de programa de TV, dirigido por Demerval Neto. O programa foi ao ar em 1º de janeiro de 1999.
Paralelamente à dupla com Claudia Netto, Claudio ainda atuava como cantor e compositor em outros trabalhos.
Com a cantora Cida Moreira, Claudio apresentou, em março de 1993, “Porgy & Bess in Concert”, uma versão em forma de recital da ópera “Porgy & Bess” (conhecida como “ópera negra em forma de jazz”), de George Gershwin, DuBose Heyward e Ira Gershwin, na boate People, no Rio. Acompanhados pelos músicos Gil Reyes (sopros e piano), Lincoln Antônio (piano), Guy Sasso (baixo) e Fernando Rocha (bateria), Claudio e Cida cantaram, no original em inglês, clássicos como Summertime.
Em 1995, Claudio interpretou o compositor Cole Porter no curta-metragem ‘Cole in Rio’, de Ney Costa Santos. O curta desmitificava a lenda que o próprio Porter criara que havia estado no Rio em 1935. Para marcar o lançamento do curta foi realizado, em outubro de 95, um recital no Rio Jazz Club, com Claudio interpretando standards como ‘Night and Day’ e ‘It´s De-Lovely’.
Claudio também fez composições para alguns trabalhos com Sérgio Britto no Teatro Delfim, como o balé-teatro “Memórias do Interior” (dezembro 95/ janeiro 96), o musical “Nos Tempos de Martins Pena” (agosto/1996) e o musical “Cafona Sim, E Daí?” (abril/1997), para o qual assinou a direção musical e compôs a música-título. Claudio também fez a trilha da peça “Giovanni – O Musical”, de Rogério Fabiano (dezembro/1996).
Em junho de 1996, Claudio Botelho assinou a direção musical, a tradução e as versões de “Os Fantástikos”, segunda versão brasileira do musical The Fantasticks, de Tom Jones e Harvey Schmidt, um grande sucesso off-Broadway. Com direção de Elias Andreato, o musical contava no elenco com Claudio, a então adolescente de 17 anos Kiara Sasso, que ainda assinava Chiara Sasso e depois se tornaria uma das maiores estrelas do teatro musical no Brasil; e também Nildo Parente, Guilherme Corrêa, Paulo Bibiano, Beto Bellini e Emiliano Queiroz, que havia participado da primeira montagem do musical no Brasil, em 1965. Charles Möeller assinou a cenografia e os figurinos. Os pianistas Marcelo Alvarenga e Zaida Valentim executaram a música ao vivo. A estreia ocorreu no Teatro de Arena (RJ).
Em 14 de outubro de 2014, Claudio Botelho participou do projeto ‘Cantos & Contos’ na casa de shows Miranda, no Rio de Janeiro. Acompanhado pelo pianista Márcio Castro, Claudio cantou várias de suas versões e falou sobre teatro musical e a trajetória da dupla Möeller & Botelho em um bate-papo informal com a jornalista Leilane Neubarth.
Em julho/agosto de 2013, Claudio Botelho apresentou, por cinco semanas, o show Cole Porter & Meus Musicais de Estimação, no Bar do Copa, marcando o aniversário de 90 anos do mais célebre hotel brasileiro, o Copacabana Palace. Acompanhado por Marcio Castro (piano), Thiago Trajano (violão, guitarra e banjo) e Edgar Duvivier (em participação especial, no saxofone e clarineta), Claudio entremeou canções com histórias e bastidores dos mais de 40 espetáculos em que trabalhou. Botelho soltou a voz em ícones dos musicais como If I were a rich man, de Um Violinista no Telhado; Let the sunshine in, de Hair; The Sound of Music, de A Noviça Rebelde, entre outras que receberam versões em português assinadas por ele. Mas também fez o caminho inverso e cantou, em inglês, letras escritas originalmente em português, como “Se todos fossem iguais a você”, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
Em janeiro de 2010, celebrando os 20 anos de parceria artística com Charles Möeller, Claudio estreou, no Espaço SESC, em Copacabana, no Rio, o espetáculo Versão Brasileira. No show, Claudio, acompanhado pelos músicos Edgar Duvivier (sax e clarinete), Marcelo Castro (piano) e Thiago Trajano (violão, guitarra e banjo), fez um panorama da bem-sucedida trajetória da dupla. Ele apresentou algumas canções no original, e outras em português, já que são suas as versões dos principais musicais encenados no Brasil nas últimas décadas. No Rio, o show teve quatro semanas de casa cheia e excelentes críticas. “Este foi um espetáculo despretensioso, mas nem por isso feito de qualquer maneira. A luz do Paulo César Medeiros é linda, e os músicos são talentosíssimos. Enfim, foi uma celebração, um encontro com amigos e fãs, novos e antigos”, disse Claudio Botelho. Nos dias 21 e 22 de março daquele ano, Claudio Botelho apresentou o show ‘Versão Brasileira’ no Festival de Curitiba (no Guairinha).
Em outubro de 1995, para marcar o lançamento do curta-metragem ‘Cole in Rio’, de Ney Costa Santos (no qual Claudio viveu o compositor Cole Porter), foi realizado, no Rio Jazz Club, o show solo ‘Cole Porter in Rio’, com Claudio cantando sucessos de Porter como ‘Night and Day’, ‘Get out of the Town’ e ‘I´ve got you under my skin’. Botelho se apresentou por duas semanas acompanhado pelo pianista Breno Lucena.
Principais Trabalhos de Claudio como Ator (Teatro):
2014/2015 – Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos – direção: Charles Möeller
2005 – Lado a Lado com Sondheim – direção: Charles Möeller
2002 – Suburbano Coração – direção: Charles Möeller
2000 – Company – direção: Charles Möeller
1998 – Na Bagunça do Teu Coração – texto: João Máximo e Luiz Fernando Vianna. Direção: Bibi Ferreira
1996 – Os Fantástikos – direção: Elias Andreato
1985 – Quixote – direção: Eric Nielsen
1983 – Os Meninos da Rua Paulo – direção: Luís de Lima
Como Cantor (Shows/Peças):
2015 – Versão Brasileira – Möeller & Botelho – 25 Anos de Musicais
2014 – Projeto ‘Cantos & Contos’ – Casa de shows Miranda (RJ)
2014 – Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos – direção: Charles Möeller
2013 – Cole Porter & Meus Musicais de Estimação – Bar do Copa (Copacabana Palace)
2010 – Versão Brasileira – direção: Charles Möeller – SESC-Copacabana (RJ) e Festival de Curitiba (Guairinha)
2004 – Lupicínio e Outros Amores – direção: Charles Möeller – com Soraya Ravenle
2000 – American Concert – com Claudia Netto
2000 – Musicais in Concert – com Claudia Netto
1997 – Sondheim Tonight – direção: Paulo Afonso de Lima – com Claudia Netto
1995 – Cole Porter in Rio – Rio Jazz Club – com o pianista Breno Lucena
1995 – That´s Entertainment – direção: José Wilker – com Claudia Netto
1995 – Fred e Judy – direção: Paulo Afonso de Lima – Rio Jazz Club / Bar do Hotel Inter-Continental / Au Bar (RJ) – com Claudia Netto
1993 – De Rosto Colado – direção: Marco Nanini – Teatro Rival / Golden Room do Copacabana Palace (RJ) – com Claudia Netto
1993 – Porgy & Bess in Concert – Boate People (RJ) – recital da ópera de Gershwin, com Cida Moreira
1991 – Hello Gershwin – direção: Marco Nanini – Teatro Ipanema / Teatro Rival / Rio Jazz Club (RJ) – Teatro do Crowne Plaza (SP) – com Claudia Netto
1990 – Um e Outro – direção: Miguel Falabella – Teatro Cândido Mendes (como cantor e violonista)
1990 – Casamento Branco – direção: Sérgio Britto – Teatro do CCBB-RJ (como cantor, músico, diretor musical e adaptador)
Trabalhos de Claudio como Diretor/Diretor Musical:
2015 – Kiss, me Kate – O Beijo da Megera
2015 – Nine – Um Musical Felliniano
2014 – Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical (Supervisão Musical)
2014 – Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos
2013 – Como Vencer na Vida sem Fazer Força
2012 – Milton Nascimento – Nada Será Como Antes – O Musical; O Mágico de Oz; Herivelto como Conheci (com Marília Pêra)
2011 – Judy Garland – O Fim do Arco-Íris; Um Violinista no Telhado; As Bruxas de Eastwick
2010 – Hair; É Com Esse Que Eu Vou; Gypsy; Versão Brasileira; Era no Tempo do Rei (Supervisão musical)
2009 – O Despertar da Primavera; Avenida Q
2008 – A Noviça Rebelde; Beatles num Céu de Diamantes; Gloriosa – A Vida de Florence Foster
2007 – Sete – O Musical; Sassaricando – E o Rio Inventou a Marchinha
2006 – Ópera do Malandro em Concerto; Sweet Charity
2005 – Lado a Lado com Sondheim
2004 – Tudo é Jazz; Lupicínio e Outros Amores; Cristal Bacharach
2003 – Ópera do Malandro; Magdalena
2002 – Suburbano Coração; O Fantasma do Theatro
2001 – Um Dia de Sol em Shangrilá; Company
2000 – Cole Porter – Ele Nunca Disse que Me Amava
1998 – O Abre Alas
1997 – As Malvadas; Cafona sim, e daí? (Direção Musical)
1990 – Tambores na Noite (Direção Musical); Casamento Branco (Direção Musical)
Como Versionista/Adaptador:
2015 – Kiss, me Kate – O Beijo da Megera
2015 – Nine – Um Musical Felliniano
2013 – Como Vencer na Vida sem Fazer Força; Shrek
2012 – A Família Addams; O Mágico de Oz
2011 – Judy Garland – O Fim do Arco-Íris; Um Violinista no Telhado; As Bruxas de Eastwick; Evita
2010 – Mamma Mia!; O Rei e Eu; Hair; Gypsy
2009 – O Despertar da Primavera; Avenida Q
2008 – West Side Story; A Noviça Rebelde; Gloriosa – A Vida de Florence Foster
2007 – My Fair Lady; Miss Saigon
2006 – Sweet Charity
2005 – Lado a Lado com Sondheim; O Fantasma da Ópera
2004 – Tudo é Jazz!; Chicago
2003 – Magdalena
2002 – A Bela e a Fera; O Fantasma do Theatro
2001 – O Beijo da Mulher Aranha; Company; Les Misérables; Victor ou Victoria
2000 – Cole Porter – Ele Nunca Disse que Me Amava; Candide
1998 – O Abre Alas
1996 – Os Fantástikos
1990 – Casamento Branco (adaptação para canção dos versos de Tadeusz Różewicz)
1983 – Os Meninos da Rua Paulo (adaptação para teatro do livro de Ferenc Molnár)
Como Compositor:
2007 – Sete – O Musical – letras
1997 – Cafona sim, e daí? – direção: Sérgio Britto – composição da música-título
1996 – Nos Tempos de Martins Pena – direção: Sérgio Britto – músicas e letras
1996 – Giovanni – O Musical – direção: Rogério Fabiano – músicas e letras
1995 – Memórias do Interior (balé-teatro) – direção: Sérgio Britto – composições
1990 – Tambores na Noite – direção: Luís Fernando Lobo – composições
1990 – Casamento Branco – direção: Sérgio Britto – composições
1989 – Moça, Nunca Mais – direção: Ary Fontoura e Ivan Senna – músicas e letras originais
1985 – Quixote – direção: Eric Nielsen
Trabahos na TV:
2010 – Dalva e Herivelto: Uma Canção de Amor (TV Globo) – Direção dos números musicais
1999 – “Na Bagunça do Teu Coração” – TVE (o musical em forma de programa de TV) – direção: Demerval Neto.
1995 – 100 anos da Broadway – TVE (quatro programas dedicados a compositores como Kurt Weill e à dupla Rodgers & Hammerstein) – direção: Maurício Sherman.
1993 – “Série Grandes Compositores” – TVE (cinco programas, com canções de Cole Porter, Gershwin, Irving Berlin, Rodgers & Hart e Jerome Kern) – direção: Demerval Neto
No Cinema:
1995 – “Cole in Rio” – direção: Ney Costa Santos (curta-metragem)
Discografia Claudio Botelho:
2014 – “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”
1998 – “Na Bagunça do teu Coração” – Claudia Netto & Claudio Botelho
2001 – “Company” – Original Brazilian Cast
2005 – “Lado a Lado com Sondheim” – Original Brazilian Cast
Prêmios que conquistou em parceria com Charles Möeller:
- Prêmio Cesgranrio de Teatro para José Mayer de Melhor Ator em Musical, por “Kiss, me – Kate – O Beijo da Megera”.
- Prêmio Cesgranrio de Teatro para Alessandra Verney de Melhor Atriz em Musical, por “Kiss, me – Kate – O Beijo da Megera”.
- Prêmio Cesgranrio de Teatro para Carol Lobato de Melhor Figurino, por “Kiss, me – Kate – O Beijo da Megera”.
- Prêmio Botequim Cultural de Teatro para Rogério Falcão de Melhor Cenografia, por “Kiss, me – Kate – O Beijo da Megera”.
- Prêmio Bibi Ferreira para Jules Vandystadt e Thiago Trajano de Melhor Arranjo Original, por “Todos Os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”.
- Prêmio Bibi Ferreira para Marcelo Claret de Melhor Desenho de Som, por “Todos Os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”.
- Prêmio Reverência para Alonso Barros e Charles Möeller de Melhor Coreografia, por “Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical”.
- Prêmio Reverência para Rogério Falcão de Melhor Cenário, por “Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical”.
- Prêmio Reverência para Lílian Valeska de Melhor Atriz Coadjuvante, por “Todos Os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”.
- Prêmio Reverência de Melhor Musical em Votação Popular para “Os Saltimbancos Trapalhões – O Musical“.
2014 – Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Versão, por “Shrek”
2013 – Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Versão, por “A Família Addams”
2010 – Prêmio Shell: Categoria Especial: pela versão das músicas de “Avenida Q”
2010 – Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Diretor Teatral Musical para Charles Möeller e Claudio Botelho por “Gypsy”
2009 – Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Direção Teatral Musical: Charles Möeller & Claudio Botelho por “O Despertar da Primavera”
2009 – Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) – GRANDE PRÊMIO DA CRÍTICA para Charles Möeller e Claudio Botelho pela contribuição ao Teatro Musical Brasileiro
2008 – Prêmio Shell para Charles Möeller e Claudio Botelho na Categorial Especial, pela expressiva contribuição ao gênero musical no cenário carioca
2004 – Prêmio Shell pelas versões para o português do musical “Tudo é Jazz!”
2000 – Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro por seu trabalho em “Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava”
1999 – Prêmio Mambembe, pelo conjunto de seus trabalhos naquele ano. em São Paulo Antes de chegar a Broadway.
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