Gui Tavares: A bagagem artística de um grande músico. Gui Tavares é regente, cantor, compositor brasileiro, que trabalha com música profissional em Londres, produzindo e coordenando muitos dos seus próprios projetos e programas, trabalhando em parceria com outros artistas e organizações, tanto em Londres como em outras partes do mundo. Nascido em Campinas-SP- Brasil, em uma família de origem italiana, a paixão pela música surgiu aos 7 anos de idade, mas a carreira musical de Gui começou aos 19, com seu amor pela guitarra, canto, dança clássica e moderna e jazz. As primeiras influências musicais de Gui vieram do seu irmão, Guto Tavares, que era cantor em uma Banda Bossa Nova, assim foi inevitável que ele fosse para o Rio de Janeiro.
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Gui Tavares vive e trabalha em Londres, fazendo a produção de música, gravações, teatro, filmes trilhas sonoras e performances.
Antes de viver em Londres, em 2000, Gui Tavares viveu entre idas e vindas, até fixar residencia em definitivo.

Entre seus discos lançados, esta o CD “Nossa Voz”, realizado em 2004 em parceria com seu amigo Artur Cavalcanti, onde realizaram dois grandes shows que foram sucesso, o Singing Brazil e  Circus Buarque do Brasil. O terceiro projeto Ritmos do Brasil, era um mapeamento da cultura brasileira, onde mostrava suas misturas de ritmos de várias regiões do Brasil.

Desde então, seus concertos internacionais foram muito bem sucedidos no Reino Unido, Espanha, Japão, Itália, Argentina e Brasil.
O álbum “Amigos & Friends”, torno -se muito apreciado pelos fãs de seus parceiros nesta produção, como Roberto Menescal, José Roberto Bertrami (do Azymuth), Pedro Luis, Toninho Horta, Célia Vaz, e outros.
Gui Tavares, foi convidado para excursionar com o grupo Azymuth para o Reino Unido e Itália.
Escreveu canções e produziu algumas faixas para o grupo Jazzinho, que tinha alguns grandes nomes do Jazz: Ed Motta, Max Middleton e Jim Mullen.
Ele se apresentou em diferentes locais em Londres com Xantone Blacq, compositor e cantor e trabalhou na produção de um evento em Canning House – Londres com Carlos Lyra e Marcos Valle.
p0272mmdNo Brasil se apresentou ao lado de Joyce e Clara Moreno em um programa de TV para todo o país.
Seu grupo participou de muitos festivais, tais como Salysbury, Hackey, Carnaval Del Pueblo, Luton, London City Fest, Guildhall School of Music and Drama, Hampstead Heath, Queens Park, etc.
Vamos saber um pouco da trajetória desse grande profissional de fama internacional.

Em 1981, o regente, cantor e compositor brasileiro Gui Tavares participou dos arranjos de base do curta-metragem “Chão batido”, de Nuno Cézar de Abreu, com direção de Raul do Vale. Nesse mesmo ano, assinou o arranjo vocal para a música “Semeador”, vencedora do I Concurso Gianinni de Música Sacra, em São Paulo.
Atuou em 1982 na regência do coral As Quatro Estações, da Faculdade de Matemática da UNICAMP, e lecionou violão e musicalização na Academia Odete Motta Raya, em Campinas.

No ano seguinte, foi contemplado com o primeiro e o terceiro lugares no Festival de Música do Círculo Militar de Campinas, com suas canções “Arrimo” e “Sabiá na palmeira” (c/ Edu Passeto), respectivamente, e venceu o Festival de Boa Esperança, em Minas Gerais, com arranjo na música “Escravos de Jó” (Osman de Oliveira e Joseph Autran). Também em 1983, sua composição “Tardes do Nordeste” foi executada pela Orquestra de Câmara de Campinas, na II Mostra de Compositores Contemporâneos, e pela Orquestra da Escola Nacional de Brasília, sob a regência do Maestro Manuel Ivo Cruz. Nesse mesmo ano, participou dos arranjos de base da montagem do musical “O berço do herói”, de Dias Gomes, em versão para o teatro de Roque Santeiro, encenada no Teatro Castro Mendes, com direção de Raul do Vale. Ainda em 1983, lançou seu primeiro LP, “Noite que brincou de lua”, em parceria com Edu Passeto, que contou com a participação de Músicos da OSMC, do Maestro Benito Juarez, e dos músicos Amilson Godoy e Sabá, entre outros.GuiTavares_crop

Em 1984, atuou na organização e realização do I Festival de Música da IBM Sumaré e participou, em 1984 e 1985, da Trilha Sonora de Canção de Natal para a TV Globo de Campinas.

Compôs em 1985 o “Movimento em forma de tocatta”, para grupo de rock e orquestra, executado sob regência e coordenação do Maestro da OSMC Benito Juarez, no Teatro Municipal de CPN. Nesse mesmo ano, assinou a direção musical e a direção de gravação de estúdio da trilha sonora do musical “Pippin”, de Bob Fosse, espetáculo que contou com a direção geral de Alonso Barros.

No ano de 1986, lançou o compacto simples “O Largo do Rosário”, em homenagem à cidade de Campinas.

Atuou, de 1988 a 1994, como monitor vocal de Coral IBM Rio, sob regência geral da Maestrina Miriam Pita.

Em 1989, concebeu, produziu e realizou, em parceria com Márcio Tavolari, a aventura infantil “Sabor de fantasia”, encenada com direção geral de Jayme Monjardim.
Entre 1989 e 1992, lecionou canto no Curso de Teatro Aracy Cardoso, no Teatro Villa Lobos (RJ), e atuou como professor de violão e Monitor do coral UNICAMP.

Em 1990, participou, como cantor, no Projeto em Benefício à Ecologia de Visconde de Mauá, realizado no Planetário da Gávea, apresentando-se ao lado de outros artistas como Claudio Nucci, Oswaldo Montenegro, Baby Consuelo, Flávio Venturini e Leila Pinheiro.

gui1No ano de 1992, assinou arranjos para um grupo musical que atuou em espetáculo realizado na IBM (RJ), em homenagem aos 100 anos de nascimento de Cole Porter.

Em 1993, atuou em concertos do Coral IBM e grupos de câmara no Bicentenário de Mozart. Nesse mesmo ano, foi responsável por toda a parte musical e auxílio à produção do Núcleo de Teatro Amil, com musicais de fim-de-ano realizados em espaços como Imperator, Scala, Metropolitan/ATL, no Rio de Janeiro, e Olimpia e Paladium, em São Paulo.
Criou o Coral Amil em 1995, apresentado no lançamento das campanhas “É por você” e “Resgate Amil”, e em 1995 a 1999, criou e atuou no projeto “Sintonia Brasileira”, levando a história da Música Popular Brasileira para escolas.

Em 1996, escreveu orquestrações para filmes e cartoons da Companhia de Dublagens Herbert Richards. Nesse mesmo ano, foi contratado como Regente e Diretor do Coral IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Também em 1996, gravou programa na Rádio MEC FM, com uma hora de duração, como regente dos corais participantes, IRB e Amil. Ainda nesse ano, participou de apresentação dos dois corais no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, realizada juntamente com outros coros e Orquestra e Solistas de Ópera, no Centenário da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros. Também em 1996, participou, como maestro, arranjador, tecladista e violonista, na nona faixa do CD “Noel Rosa – Coisas Nossas”, lançado pela Leblon Records, ao lado de outros artistas como Emilinha Borba, Marlene, Elimar Santos, Zezé Motta, Rosita Gonçales, Dona Ivone Lara e Coral da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, entre outros.

No ano de 1997, produziu e gravou a faixa “Fly in my heart”, juntamente com Bruno Gouveia e Robson Vidal, incluída no CD “Dance hits”, com a cantora Luna e nesse mesmo ano, teve sua música “Quando a gente ama de verdade” (c/ Maurício Gaetani), gravada por Wilson e Soraya.

Em 1998, realizou trabalho musical com menores ex-infratores, na Primeira Vara de Infância e Adolescência do Rio de Janeiro.300x300

Em 1999, realizou trabalho de cantoterapia e coral na CEG (Companhia Estadual de Gás/ RJ), pelo Instituto da Pessoa Humana. Nesse mesmo ano, foi responsável pela direção de backing vocal do espetáculo “Biquini.com.br”, apresentado pela banda Biquini Cavadão no Canecão (RJ). Ainda em 1999, apresentou-se na casa noturna Bull’s Head, em Londres, com o espetáculo “Brasil, samba & bossa”.

Em 1999 e 2000, participou do musical “Rio de Estácio a Jobim”, com o grupo Repertório, promovido pela Assessoria de Eventos da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Em 2000, dividiu o palco do Auditório dos espaços Centro de Estudos Brasileiros, Centro Cultural

Borges e Tobago (Pub), em Buenos Aires, com Guilherme Godoy. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Festival de Ayot St Laurence, no Bull’s Head (Barnes), no Festival de Jazz de Shropsheare, no Barbican Center (“Festival Brasil 500”), abrindo show de João Gilberto, e no 606 Club (Chelsea), na Inglaterra, no Centro Cultural de Valencia, e no Black Note, na Espanha, e no Blue Note de Paris, na França. Também em 2000, participou, com a atriz Maria Pompeu e o Grupo Repertório, da IX Bienal do Livro, Riocentro. Ainda nesse ano, assinou a direção musical e participou do espetáculo “Caras e tons do Brasil”, com Maria Pompeu, Amaury de Lima e Coral do Ibeu, comemorando os 500 anos do descobrimento do Brasil. Criou e realizou, em parceria com Márcia Bloch o projeto “Histórias para um mundo melhor”, contando histórias com música, apresentado em espaços cariocas como Parque das Ruínas, Associação Atlética Banco do Brasil, Jardim Botânico, Shopping Santa Cruz e Sescs.

600Em 2001, atuou, como arranjador, maestro e tecladista, em show de Tony Barreto, realizado no Teatro Rival (RJ), tendo como convidada a cantora Cláudia Telles. Nesse mesmo ano, participou, como organizador e violonista, da gravação de vídeo promovido pela Toca do Vinícius (RJ), para ser entregue ao cantor João Gilberto, como homenagem aos 70 anos do cantor. Também em 2001, assinou os arranjos e a produção musical do CD “Farra no forró”,de Gedivan de Albuquerque. Ainda nesse ano, no Rio de Janeiro, realizou apresentações do espetáculo “Presente de Natal”, com a contadora de histórias Marcia Bloch, em hospitais da rede pública e produziu, escreveu arranjos e gravou no CD de fim-de-ano do Coral do Instituto de Resseguros do Brasil (Irb Brasil-Re), do era regente.

Participou, como diretor musical ou compositor, das trilhas sonoras dos espetáculos “As casadas solteiras”, de Martins Pena, “A vida de Zaquia Jorge”, “Brincando  de Era uma vez”, “Flicts”, de Ziraldo, “Floresta de duendes” e “Estação Terra”, os dois últimos com o Teatro de bonecos, com direção de Alexandre Pring, “O casaco encantado”, “A gata de botas”, produzido por Celso Barbosa, “Aladim”, dirigido por Benvindo Siqueira, “El Gran Magico Circo de Espuma”, de Alexandre Pring, indicado para o Prêmio Coca-Cola, “Tamba, O Rei Leão”, “Superpappy”, dirigido por Atílio Riccó, “Dois atores e uma comédia”, com André Rangel e Lafon, com direção de Fafy Siqueira, “A árvore e o pinheiro”, dirigido por Cininha de Paula, e “Agildo Real”, dirigido por Gugu Olimecha.

Em televisão, participou da trilha sonora da novela “O fantasma da ópera”, da TV Manchete, e do tema de abertura do programa da apresentadora Angélica e chamadas de Natal, Fim-de-Ano e Dia dos Pais da mesma emissora.

Atuou, ainda, na trilha sonora do espetáculo “Fungus”, coreografia vencedora da II Mostra de Novos Coreógrafos, com o Grupo Eduarda Maia-Angel Viana, e em trilhas para comerciais de TV, como Petrobras, Olimpíadas de Barcelona (promoção Bradesco), Technofone, Sharp, Perdigão, SESI, Royal e Projeto Coca-cola de Teatro, com direção de Caio de Andrade.

Em 2002, além de continuar regendo o Coral do Instituto de Resseguros do Brasil, passou a reger também o Coral do Insituto de Deficientes Visuais. Nesse mesmo ano, atuou, como diretor musical, violonista e cantor, no projeto da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, juntamente com o grupo Repertório, na obra “Drummond”, apresentada em escolas municipais.

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Cleo Oshiro
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