Coreia do Sul retomará a transmissão de propaganda para o Norte, após teste nuclear. Coréia do Sul irá retomar a transmissões de propaganda na Coreia do Norte em resposta as alegações de Pyongyang de ter testado com sucesso uma bomba de hidrogênio.
Seul disse que as transmissões irão reiniciar na sexta-feira ao meio-dia – um movimento que tende a irritar a Coreia do Norte.
Embora haja ceticismo de que a Coréia do Norte tenha realizado o teste de bomba-H, suas ações foram condenadas pela comunidade internacional.
A ONU concordou em elaborar novas medidas contra a Coreia do Norte.
Os EUA disseram que o presidente Barack Obama conversou com os líderes da Coréia do Sul e Japão e “concordaram em trabalhar em conjunto para forjar uma resposta internacional unida e forte para o comportamento imprudente da Coréia do Norte”.
O gabinete presidencial da Coréia do Sul disse que a comunidade internacional “deve se certificar de que a Coréia do Norte pague o preço correspondente” para o teste nuclear, informou a agência de notícias Yonhap.
Há cerca de 40 alto-falantes posicionados em locais secretos ao longo da fronteira, e são usados para transmitir notícia de fora para soldados norte-coreanos e para os residentes na área, relata Mariko Oi, correspondente da BBC em Seul.
As transmissões irritam as autoridades de Pyongyang e a Coréia do Norte já havia ameaçado usar a força para detê-las.
Em agosto passado, os dois países trocaram fogo de artilharia sobre a questão antes de fechar um acordo que encerrou as transmissões, prometendo outras medidas para aliviar as tensões.
O oficial de segurança presidencial, Cho Tae-yong, anunciando a retomada das transmissões, disse que o mais recente teste nuclear da Coréia do Norte tinha sido uma “grave violação” do que foi tratado.
A Coreia do Sul também começou a limitar a entrada para o parque industrial de Kaesong, na Coreia do Norte, que é dirigido conjuntamente pelos dois países. Somente aqueles diretamente envolvidos em operações serão autorizados a entrar a partir do Sul, disse o Ministério da Unificação de Seul.
Enquanto isso, do Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe, classificou o teste de “uma séria ameaça à segurança da nossa nação e absolutamente não pode ser tolerada”.
Ele disse ao Parlamento do Japão para “lidar com esta situação de uma forma firme, através da cooperação com o Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Acrescentou que o Japão poderá tomar medidas unilaterais, dizendo que está “considerando medidas únicas para nossa nação”, sem detalhar o que seriam estas medidas.
Se confirmado, este seria o quarto teste nuclear da Coréia do Norte. Veio dias antes do aniversário de 33 anos de Kim Jong-un, que cai na sexta-feira e espera-se, seja marcado por comemorações.
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