Cantor brasileiro é destaque no Japão. Marcos Toma, 21 anos, nasceu no Brasil, mas aos 5 anos mudou-se com a família para o Japão. Atualmente mora em Tokyo, mas sua família vive em Shizuoka-Ken. Marcos é um jovem de 1.84 de altura, fala português, japonês, inglês e espanhol, e, além de cantor é modelo e ator e tem uma beleza diferenciada pelas suas origens, onde se mistura o sangue brasileiro, japonês e italiano. Líder do grupo “No Side” no Japão, ele está se apresentando em carreira solo, mas não descarta o retorno do grupo em 2016, mesmo porque eles estão fazendo carreira solo também, inclusive em outros países. Todos os integrantes são de diferentes nacionalidades.
Marcos, quando foi criado o Grupo No Side?
Surgiu a 2 anos atrás em Tokyo.
Quem teve a ideia de formar o grupo?
Eu já tinha a ideia do grupo com um amigo, e, por acaso meu produtor também teve a mesma ideia. Então convidei os meninos com quem eu tinha contato, e que eram modelos, assim como eu.
Quem são os integrantes do grupo?
Eu, Toma Marcos, que sou o líder do grupo; Luis, 22 anos, que assim como eu é mestiço, só que peruano com japonês e de nacionalidade japonesa; Salas, 18 anos, mestiço de chileno com japonês e argentino, de nacionalidade japonesa; e, Ako, 20 anos, metade japonês e metade queniano e de nacionalidade japonesa também.
Todos os integrantes são de nacionalidades diferentes. Isso foi um proposital ou uma coincidência?
Foi proposital mesmo.
Qual o estilo musical do grupo?
Jpop e Kpop.
Cantam musicas próprias ou fazem cover?
Cantamos musicas próprias também. Inclusive sou eu o compositor das músicas.
O grupo tem CD gravado?
Temos 2minis-álbuns no iTunes.
1 I wish love e 2 always.
Onde costumam se apresentar?
Em shows próprios. Geralmente nossas apresentações são mais em Tokyo, mas também fazemos na província de Aichi e na cidade de Hamamatsu.
Tem algum show do grupo que marcou de maneira especial?
Com certeza o primeiro show solo em Shizuoka. Foi onde tivemos o primeiro contato com a comunidade Brasileira.
Por ter integrantes de varias nacionalidades, o publico que acompanha o trabalho do grupo é diversificado ou tem uma maioria de seguidores de uma nacionalidade especifica?
Os nossos fãs são de nacionalidades diversas.
Vocês moram na mesma cidade?
Não. Mas a maioria do pessoal mora em Tokyo.
As vezes tínhamos.
Marcos, você estudou em colégio japonês?
Sim, e no momento estudo economia na faculdade Senshu de Tokyo.
Vejo muitas famílias de brasileiros que vivem no Japão e que os filhos estudam em colégio japonês, onde o único idioma que falam em casa é o nihongo. O problema é que quando chegam ao Brasil, não conseguem se comunicar. Você domina bem o idioma português?
Sim. Meus pais sempre me deram a oportunidade de estudar o idioma. Sempre fiz aulas particulares de português.
Alem da musica, você é modelo. Como iniciou na carreira de modelo?
Quando tinha 16, eu mesmo fui em busca dos meus sonhos. Fui fazer teste para uma agência, e foi aí onde tudo começou.
Sua família apoia sua carreira artística?
Totalmente.
Continua a carreira de modelo ou parou para se dedicar a musica?
Continuo como modelo e ator também.
Quando e porque decidiu seguir carreira solo?
Eu sempre tive minha carreira solo. Sempre cantei os meus solos até mesmo nos shows do “No Side”, mas recentemente recebi um convite de um trabalho, que não posso revelar ainda, e os meninos também, então resolvemos parar o grupo temporariamente. Inclusive o Ako está em Singapura como modelo e o Salas nos USA como dançarino.
Mas todos continuam no grupo?
Sim. Quem sabe não voltamos ano que vem.
Você segue o mesmo estilo musical do grupo na carreira solo?
Não. Meu estilo e mais artístico. O do “No Side” é mais “idol” japonês.
Seu objetivo é continuar investindo na carreira artística no Japão?
No momento sim.
Quais os sonhos que espera realizar?
Ser um símbolo de orgulho para os estrangeiros que moram aqui no Japão, e também levar um pouco mais da cultura japonesa para o Brasil.
Para encerrar, tem algum recado, contatos ou agenda de shows?
Um dos meus principais objetivos são o de dar força para os brasileiros que trabalham no Japão. Para que possamos esquecer um pouco do nosso dia a dia que não e nada fácil. Quero também passar para as crianças, os adolescentes e os jovens, a mensagem de que se não desistirem dos seus sonhos, eles se realizarão. Seja quais forem os seus sonhos, não desistam. Eu, quando criança, por ser brasileiro e não falar o japonês sofri “Ijime”(maus tratos), mas nunca desisti do sonho de ser ator e cantor. Por isso, uma das mensagem que eu tento passar através da musica, são sobre sonhos e amor. Espero que vocês venham assistir um dos meus shows e sintam as mensagens com corpo e com a alma.
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Da Redação by Cleo Oshiro
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