O primeiro-ministro da China declarou que as relações com o Japão podem melhorar e progredir se houver dos dirigentes japoneses o que chama de “adequado reconhecimento do passado”.
Li Keqiang fez a declaração domingo, em entrevista coletiva. Ele comentou a planejada parada militar a se realizar em Pequim pelo que chama de “70 anos da vitória da China na guerra contra o Japão”. Negou que o governo chinês pretenda realizar o evento para exercer pressão sobre Tóquio.
O premiê afirmou que a parada e outros eventos têm o objetivo de relembrar tragédias do passado e assegurar que elas nunca venham a ocorrer novamente. Enfatizou que as atividades servem para salvaguardar os frutos da 2ª Guerra Mundial e da ordem mundial do pós-guerra.
Além disso, Li Keqiang declarou que as relações entre o Japão e a China estão em uma situação difícil e apontou como causa principal “visões históricas da guerra passada”. Afirmou: “O governante de uma nação não deveria somente herdar os feitos de predecessores, mas também assumir responsabilidades por crimes do passado.”
Acredita-se que as afirmações do primeiro-ministro chinês seriam uma pressão para que o premiê do Japão, Shinzo Abe, mantenha declarações de governos anteriores do país no pronunciamento que fará em 2015 para assinalar os 70 anos do fim da guerra.
Em 1995, o primeiro-ministro Tomiichi Murayama manifestou “profundo remorso e sinceras desculpas” pelo domínio colonial e agressões do Japão na Ásia no passado.
NHK WORLD
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