O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) destruiu nesta quinta-feira, no Iraque, o sítio arqueológico assírio de Nimrud, do século XIII a.C., informou o Ministério de Turismo e Antiguidades do país.
Em comunicado, o Ministério condenou estas “ações criminosas” e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que realize uma reunião urgente para aplicar decisões em relação ao Iraque.
Em julho do ano passado, radicais do Estado Islâmico destruíram a tumba do profeta Jonas em Mossul, no norte do Iraque. EFE/Str
“O Iraque representa a primeira linha de defesa contra o EI, e é necessário cessar esta situação dramática pela qual o mundo civilizado está passando e fazer frente, juntos, a este ataque à cultura e à humanidade”, acrescenta a nota.
Nimrud, conhecida na Bíblia como Kalakh, foi uma das capitais da Assíria e está localizada perto do rio Tigre, a cerca de 30 quilômetros a sudeste de Mossul, capital da província de Ninawa.
No dia 26 de fevereiro, o EI divulgou um vídeo pela internet que mostrava jihadistas destruindo dezenas de figuras do Museu da Civilização de Mossul, no Iraque, entre elas algumas da época assíria (séculos VIII e VII a.C.).
Um dos jihadistas que aparecia no vídeo justificou esse ato de vandalismo afirmando que os povos da antiguidade adoravam ídolos “ao invés de Alá” e que o próprio profeta Maomé destruiu com suas mãos outras figuras de ídolos religiosos.
EFE
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