O chanceler líbio, Mohamed Dayri, discursa durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Líbia, em Nova York, nos Estados Unidos. 18/02/2015 REUTERS/Carlo Allegri
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BENGHAZI, Líbia (Reuters) – Jurando lealdade ao Estado Islâmico, militantes mataram 40 pessoas explodindo a si mesmos em carros repletos de explosivos no leste da Líbia nesta sexta-feira, um atentado em retaliação aos ataques aéreos do Egito contra alvos do grupo islamita.
Três carros-bomba explodiram em Qubbah, pequena cidade próxima da sede do governo, no que pareceu ser um ataque de grande visibilidade do grupo depois da invasão de um hotel em Trípoli e do assassinato de 21 reféns egípcios cristãos coptas.
Na segunda-feira, jatos da Força Aérea egípcia bombardearam supostas posições do Estado Islâmico em Derna, no extremo leste da Líbia, um dia após a facção ultrarradical divulgar um vídeo mostrando a decapitação dos 21 trabalhadores imigrantes egípcios em uma praia.
“Eles mataram e feriram dezenas para vingar o derramameynto de sangue de muçulmanos na cidade de Derna”, disse um comunicado emitido pelo “Estado Islâmico, província de Cirenaica”. A Reuters não pôde comprovar, mas o grupo já emitiu declarações anteriormente.
Três bombas explodiram pouco antes das preces de sexta-feira num posto de combustível, na sede da segurança local e no conselho da cidade de Qubbah, lar do presidente do Parlamento, Aguila Saleh, informaram autoridades de segurança. A casa do parlamentar é próxima do conselho.
Cerca de 40 pessoas foram mortas, entre elas três egípcios, e 70 ficaram feridas, disseram fontes médicas e de segurança.
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