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Menos meninos podem estar nascendo no Japão em decorrência das mudanças climáticas

Forte verão e inverno intenso podem ser as causas da diminuição do número de bebês do sexo masculino

PROPORÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES PODE TER RELAÇÃO COM MUDANÇAS CLIMÁTICAS (FOTO: REPRODUÇÃO)
Um novo estudo sugere que as mudanças climáticas estejam coincidindo com a diminuição do nascimento de homens no Japão. Publicado no jornal Fertility and Sterility, a pesquisa do Dr. Misao Fukuda, da M&K Health Institute, atribui o evento às flutuações de temperatura ocorridas no país.
O crescimento demográfico feminino no Japão tem justificativa, afirma Fukuda. O estudo aderiu todo o período de 1968 a 2012, especificando seus trabalhos em dois momentos específicos: o verão de 2010 (o mais quente desde 1898) e o inverno de 2011. Em paralelo a isso, os cientistas pesquisaram o número de abortos espontâneos e perdas de bebês até 12 semanas de gestação.

“Durante o intenso verão, houve um aumento no número de mortes fetais durante o mês de setembro. Nove meses depois, o país foi atingido por um declínio no número de bebês homens”, afirma a Live Science.

Um padrão similar foi encontrado no inverno de 2011: aumento de mortes fetais e diminuição de bebês do sexo masculino. Mas os cientistas não têm certeza se a relação é única com a temperatura; Fukuda também menciona fatores como terremotos e poluição.

“As flutuações de temperatura parecem estar relacionadas com a desproporção entre homens e mulheres no Japão. A concepção masculina aparenta possuir uma vulnerabilidade especial a fatores externos como mudanças climáticas”, conclui Fukuda.

Fonte Revista Galileu

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