Toninho Horta Japan Tour 2016. Toninho Horta (67), compositor, guitarrista, arranjador e produtor, chegou ao Japão acompanhado de Gilda Horta no dia (22/10) para uma série de shows, onde foi recepcionado pelos produtores Kepel Kimura e Tadashi Miyamoto.
Acompanhe as novidades da turnê e agenda de shows na página do Facebook no final da matéria. O cantor estará se apresentando com Lisa Ono (54), cantora, compositora, e violonista nipo-brasileira de Bossa Nova.
Toninho nasceu em berço musical. Seu avô materno, João Horta, era maestro e deixou sua marca em algumas cidades mineiras, como compositor de música sacra e popular.
Além disso, Toninho teve, em sua formação autodidata, forte influência da mãe (bandolinista) e de seu irmão mais velho, o baixista Paulo Horta, que liderou, nos anos 50, o Jazz Fã Clube – seleto grupo de músicos mineiros que difundia o melhor do jazz em Belo Horizonte.
Começou a tocar violão aos nove anos, com seus irmãos Paulinho, Letícia, Gilda, Berenice e Marilena. Sua primeira composição foi “Barquinho vem” aos 13 anos. No ano seguinte houve a gravação de “Flor Que Cheira a Saudade” (com letra da irmã Gilda) pelo conjunto de Aécio Flávio, no qual seu irmão era contrabaixista.
Músico profissional aos 16 anos, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo-horizontina.
Nesta época conheceu Milton Nascimento e logo se tornaram parceiros com o samba-canção “Segue em Paz” (letra de Bituca). Mais tarde, com Milton e outros companheiros, participou do Clube da Esquina, álbum que marcou a MPB nos anos 1970.
Após sua transferência para o Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se no mercado nacional. Nos anos seguintes, entre Minas Gerais e Rio, trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados. Entre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi, Elis Regina, João Bosco e seu amigo de Minas, “Bituca”.
Após sua transferência para o Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se no mercado nacional. Nos anos seguintes, entre Minas Gerais e Rio, trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados. Entre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi, Elis Regina, João Bosco e seu amigo de Minas, “Bituca”.
No início dos anos 80, Toninho teve sua primeira experiência tocando com músicos de jazz em Nova Iorque e realizando estudos na Juilliard School, no Lincoln Center.
Desenvolveu trabalhos como diretor musical do espetáculo “A Hora da Estrela”, com Maria Bethânia (Canecão /Rio – 1985); e do projeto “Planeta Terra” patrocinado pela IBM, convidados Marcos Montarroyos, Nivaldo Ornelas e Nelson Ayres, realização da empresa Contato Imediato, Diretora de Produção Gilda Horta, com a Orquestra Jovem de Campinas, Coral e convidados, com presença de 40.000 pessoas (Parque do Ibirapuera/ SP (ao vivo) – 1989).
Nos anos 90, radicado em Nova Iorque, o músico consolidou sua arte no exterior. A partir daí, seguiu viajando ininterruptamente para o Japão, Coréia do Sul e vários países da Europa, onde tocou com grandes nomes internacionais. O virtuosismo de sua guitarra deu-lhe, em 1977, o prêmio de 5º melhor guitarrista do mundo pela revista londrina Melody Maker, e o 7º melhor, em 1988, consagrando-o como um dos mais admirados músicos dos últimos tempos.
Nos anos 90, radicado em Nova Iorque, o músico consolidou sua arte no exterior. A partir daí, seguiu viajando ininterruptamente para o Japão, Coréia do Sul e vários países da Europa, onde tocou com grandes nomes internacionais.
O virtuosismo de sua guitarra deu-lhe, em 1977, o prêmio de 5º melhor guitarrista do mundo pela revista londrina Melody Maker, e o 7º melhor, em 1988, consagrando-o como um dos mais admirados músicos dos últimos tempos.
Além do reconhecimento pela crítica mundial e por músicos de toda a parte do planeta, Toninho leva na bagagem 25 CDs lançados, de sua autoria. Paralelamente à carreira musical, Toninho criou, em 2000, seu próprio selo – Minas Records –, que produziu seis de seus discos, anteriormente lançados apenas no exterior. Desde essa época, se dedicou a projetos especiais, como a gravação do CD Duplo e o DVD “Solo – Ao Vivo”, do Show “Ton de Minas” (Teatro Sesiminas / BH -2004). O repertório forma uma antologia de seu trabalho como compositor.
Um inusitado encontro com George Benson, em 2005, rendeu a Toninho Horta a direção musical de um CD ainda inédito com o instrumentista norte-americano, gravado no Brasil. O músico mineiro, além da responsabilidade da direção, produção e arranjos musicais, também participa ao violão.
No mesmo ano, teve seu nome incluído, numa compilação da Sony/BMG americana, álmum com 5 cds, onde Toninho Horta está entre os 74 guitarristas mais importantes dos últimos 100 anos no mundo, tanto do Jazz como do Blues.
Ainda em 2005, Toninho Horta recebeu mais um reconhecimento em sua carreira, com a indicação à 6ª edição do prêmio Grammy Latino com o álbum Com o pé no forró. O músico mineiro concorreu na categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”, ao lado de outros grandes artistas da nossa música.
No ano de 2008 gravou, com Ken Hirai, considerado o cantor mais popular do Japão, a canção “Moon River”, de Henry Mancini, para um documentário sobre os 40 anos da descida do homem na lua, pela NASA ( em Nova Iorque).
Em 2009 e 2010 realizou temporadas no Dizzye´s Coca Cola Club, no Lincoln Center, como convidado especial do “Brazilian All Stars Band”, homenageando o maestro Tom Jobim. Participou de gravações com os baixistas Buster Williams e Rufus Reid e com o guitarrista italiano Antonio Onorato. Realizou turnês na Itália, Alemanha, Califórnia, Coréia do Sul, Japão e Indonésia, ao lado de artistas asiáticos como Jack Lee e Dwiki Dharmawan.
Ainda em 2010, Toninho Horta lançou dois significativos trabalhos, um CD de homenagens e um livro biográfico. O álbum “Harmonia & Vozes” contou com participação de 150 músicos, entre coral, orquestra e artistas famosos do mundo pop: Seu Jorge, Djavan, Erasmo Carlos, Ivan Lins, Ivete Sangalo, Sérgio Mendes, Frejat, D’Black e Beto Guedes. Este disco foi novamente indicado na 11ª Edição do Latin Grammy Awards, na categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”. E sua primeira biografia “Harmonia Compartilhada” foi escrita por Maria Tereza Arruda Campos e lançada pela Imprensa Oficial de São Paulo na série Aplauso, tendo que a primeira edição esgotada.
No ano de 2011, foram lançados os DVDs “Ton de Minas” (do show Solo – Ao Vivo) de Paulo Nicolsky, e o documentário “A Música Audaz de Toninho Horta”, de Fernando Libânio.
Em 2012 Toninho Horta comemorou 45 anos de carreira, desde sua primeira aparição no II Festival Internacional da Canção Popular, maracanãzinho, Rio de Janeiro. Uma série de eventos e produtos estão sendo planejados para registrar a história musical de Toninho Horta. o projeto inclui lançamentos de discos, song book, livro biográfico, pesquisa do Acervo Musical do I Seminário Brasileiro de Música Instrumental e o Livrão da Música Brasileira.
A nova fase musical de Toninho Horta terá foco na sua tournée nacional, 2013/2014, com orquestra, num total de 22 concertos nas principais capitais nacionais. O compositor e intérprete mineiro será também o orquestrador da maioria das obras musicais dos concertos. As orquestras terão formação mínima de 45 integrantes e máximo de 82 membros, como a Jazz Sinfônica de São Paulo. Os CDs “Minas Tokyo” e “Japa”, em homenagem ao Japão, país onde o seu trabalho tem grande popularidade, tem lançamento para breve. Seu foco principal para o próximo ano está na concretização do “Livrão da Música Brasileira”, uma coletânea didática com 700 partituras dos compositores nacionais. O projeto representa o maior banco de dados no gênero e seu lançamento, após 25 anos de pesquisa, será um momento histórico na cultura musical do país.
Toninho Horta gravou em duo com o cantor italiano Stefano Silvestri que foi ao Brasil para o lançamento mundial de seu primeiro CD intitulado “No Horizonte de Napoli”. O show aconteceu no dia 04/08/2016 no Teatro do SESC Palladium em Belo Horizonte-MG.
Stefano que herdou do pai a paixão pela arte, que o apresentou a música clássica e as tradicionais canções napolitanas, além do som de ícones da musica americana como George Benson, Joe Pass, Pat Metheny, entre outros. Mas a transformação musical na vida de Stefano, aconteceu ao ouvir pela primeira vez a composição “Durango Kid”, de Toninho Horta, tendo se tornado um grande seguidor e frequentador dos shows do artista mineiro no exterior.
Website: http://www.toninhohorta.com.br/pt/
Fanpage: https://www.facebook.com/ToninhoHorta/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCEIOL7EYjrpIwTaryN02B9w
Radio Shiga by Cleo Oshiro Oficial Page: http://wp.radioshiga.com/programacao/
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