Tillerson: Ação militar contra a Coréia do Norte é “uma opção”. Uma ação militar contra a Coréia do Norte é “uma opção que está na mesa”, disse o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, durante sua visita à Coréia do Sul.
A política da “paciência estratégica” terminou, disse ele, e os EUA estão explorando uma nova gama de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas.
Ele também defendeu a implantação do sistema de defesa antimíssil dos EUA na Coréia do Sul – um movimento que irritou Pequim.
Seul e Washington dizem que o sistema é necessário para se defender contra a Coréia do Norte.
Tillerson falou, pouco depois de visitar a zona desmilitarizada, que divide as duas Coreias.
Chegou à Coreia do Sul, vindo do Japão, onde disse que 20 anos de esforços para persuadir a Coréia do Norte a abandonar suas ambições nucleares falharam.
Perguntado se existia a possibilidade de uma ação militar, ele disse que: “Certamente, não queremos que as coisas cheguem a um conflito militar”.
Mas acrescentou: “Se eles elevarem a ameaça de seu programa de armas a um nível que seja necessária uma ação, então, essa opção está em cima da mesa”.
Ele também pediu à China que implemente, integralmente, as sanções impostas pela ONU em resposta aos testes nucleares e de mísseis da Coréia do Norte.
“Eu não acredito que tenhamos atingido, plenamente, o nível máximo de ação que pode ser tomado sob a resolução do Conselho de Segurança da ONU, com plena participação de todos os países”, disse ele.
Os EUA acusam a China, principal aliada da Coréia do Norte, de não fazer o suficiente para controlá-la. Mas Pequim permanece desconfiada de qualquer ação que possa desestabilizar o regime norte-coreano e criar, potencialmente, o caos em sua fronteira.

A China também se opõe firmemente à implantação do sistema Terminal de Defesa de Área de Alta Altitude – Terminal High Altitude Area Defense (Thaad) na Coréia do Sul.
Os EUA dizem que o sistema visa combater a ameaça de Pyongyang, mas a China diz que seu poderoso radar permitirá que os EUA espionem seu território.
Nos últimos dias tem havido vários relatos de aparente retaliação econômica, visando a Coréia do Sul, por Pequim.
Rex Tillerson chamou essas ações de “desnecessárias e perturbadoras”.
“Também acreditamos que este não é o caminho de um poder regional para ajudar a resolver o que é uma ameaça séria para todos”, disse ele.
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