Omar “Catito” Peres: O responsável pelo retorno do Jornal do Brasil.
O tradicional e histórico nome da imprensa nacional, Jornal do Brasil (JB) retornou com força total a sua publicação impressa e formato standard na imprensa brasileira depois de 8 anos. O JB que foi fundado em 1891, desde 2010 estava sendo publicado apenas em versão digital. O retorno do JB as bancas aconteceu num domingo (25/02) onde os leitores puderam adquiri-lo como nos velhos tempos. Em São Paulo ele estará disponível somente nos aeroportos.As 11hr da manhã a primeira edição esgotou, superando as expectativas. A primeira edição A volta do JB impresso se deve ao empenho do empresário mineiro, nascido em Leopoldina e radicado no Rio de Janeiro, Omar Resende Peres (60), mais conhecido como “Catito”, famoso por salvar patrimônios históricos.
O JB foi distribuído por vários pontos de Niterói e Rio de Janeiro, onde jovens uniformizados vendiam os exemplares a R$ 5,00. Foram usados três aviões de propaganda que sobrevoaram toda a orla do Rio de Janeiro com faixas anunciando o grande retorno do JB. Segundo informações, Nelson Tanure sublicenciou a marca para Omar por 30 anos. Por incrível que pareça o JB está fazendo um caminho inverso, onde devido a tecnologia do futuro as mídias estão optando e investindo na área digital, ele retorna para a impressa. Atualmente os jornais da grande imprensa escrita tem desagradado os leitores, deixando de desempenhar seu compromisso de mídia imparcial e sendo transformados em manipuladores de informações e opiniões.
O empresário afirma que o JB realizará um jornalismo imparcial, inteligente, sem meias verdades, participativo, descomprometido, sem favorecer políticos ou grupos, mas com a missão de ser politicamente atuante, principalmente por ser um ano eleitoral.
Catito que é bem relacionado no meio político independente de partido, se confessa brizolista e tem laços de amizades com o candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), cogitou disputar as próximas eleições para governador do Rio de Janeiro, talvez pelo próprio PDT, e já tem até o slogan “O Rio corre para Omar”. Engana-se quem pensa que ele não entende de política. Além de ter entre seus amigos uma legião de políticos influentes, ele já se candidatou ao Senado por MG (mas não foi eleito) e ocupou cargo na gestão do ex- governador de Minas Gerais, Itamar Franco como Ministro da Indústria e Comércio de Minas.
O empresário não revelou sobre valores investidos na aquisição do JB, mas a tiragem para o primeiro dia foi de 40 mil exemplares. O site do JB que era mantido por outra Redação conta com novo formato. A impressão e distribuição ficaram sob a responsabilidade da Infoglobo no Rio de Janeiro e do Jornal de Brasilia no Distrito Federal. Gilberto Menezes Côrtes (diretor de Redação e editor de economia) é o responsável por comandar uma equipe de 50 profissionais entre jornalistas, colunistas e colaboradores. Hildegard Angel, Renato Maurício Prado, Tereza Cruvinel, o escritor e cartunista Ziraldo são alguns dos profissionais escolhidos para fazer brilhar novamente esse grande jornal. O Escritor, Crítico de Cinema, Ator, Produtor, Roteirista, Cineasta, Publicitário e Jornalista Octavio Caruso é o novo integrante da equipe do JB.
A revitalização da marca Jornal do Brasil envolvem a reformulação tecnológica do site, entre elas a criação da JB-TV. Simultaneamente, ao jornal impresso será implantado um grande portal na internet incluindo o jornal eletrônico e a grande novidade será exatamente a JB-TV, apresentando 24 horas no ar de jornalismo.
A jornalista Hildegard Angel que foi colunista do JB durante anos, anunciou a volta da publicação impressa em seu blog comemorando o grande retorno do JB. “A volta do Jornal do Brasil impresso é muito mais do que um feito empresarial ou editorial, é um grito de independência do pensamento”.
Catito que é um grande empresário de sucesso atuando em várias áreas, entre elas a gastronomia, é proprietário desde 2000 do tradicional restaurante Fiorentina em Copacabana, do Bar Lagoa na Lagoa Rodrigo de Freitas, ambas na zona sul do Rio de Janeiro. O Fiorentina ficou fechado por 10 anos e desde então é um grande sucesso. O empresário não esconde sua paixão pelo Rio de Janeiro e não poupa esforços para contribuir com a cidade que adotou como sua de coração, investindo em lugares históricos, como os citados acima e o último casarão localizado na Avenida Atlântica, conhecido como a Casa de Pedra.
A Casa da Pedra era a última mansão da orla de Copacabana, berço da aristocracia carioca e que Catito numa disputa acirrada com outras construtoras interessadas no imóvel, conseguiu vencer a concorrência. No local seria construído um grande empreendimento imobiliário, o luxuosíssimo “Residencial Casa Atlântica”, primeiro projeto na América do Sul assinado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid, que se inspirou no arquiteto Oscar Niemeyer, de quem era grande admiradora. Zaha Hadid foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Pritzker, o Nobel da arquitetura. Com inauguração prevista para outubro de 2018, a construção possuiria 11 andares com 30 unidades e quase todos os apartamentos são de 90 metros quadrados. A cobertura seria maior.
O prédio foi projetado em reuniões com Omar em Londres, cidade onde Zaha trabalhava com sua equipe, responsáveis pela implementação do projeto. O residencial que apresentaria traços arrojados na sua fachada, ofereceria luxo e conforto aos moradores que seriam recepcionados por uma equipe de concierges bilíngues, com padrão de hotel seis estrelas. Seria um serviço de hotelaria 100%, disponível 24 horas. O morador poderia pedir para um dos concierges variados tipos de serviços: desde uma reserva em um bom restaurante, ou uma reserva de passagem aérea, até um ingresso no musical mais disputado de Nova York. O serviço de carro com motorista também estaria disponível. Tudo isso incluído no valor do condomínio — conta Omar. A ideia seria que o morador só sairia do apartamento para atividades do seu real interesse.
Seria possível inclusive trabalhar nas dependências do residencial. No térreo, haveria salas de reuniões equipadas e um salão de festas que também poderia ser usado para coquetéis.
Para curtir o melhor da vida, a área de lazer proporcionaria sentir a brisa do mar entre os guarda-sóis da piscina panorâmica, que prometia ser a vedete do pedaço. Sala de ginástica, cinema exclusivo, sauna e um spa impecável integrariam o condomínio. No fim da tarde, a melhor pedida seria um drinque no pool bar da piscina da cobertura. O empreendimento era uma parceria entre Catito e Germán Efromovich, um de seus melhores amigos e dono da companhia de aviação Avianca. A vista é de milhões de dólares segundo matéria publicada pelo jornal O Globo.
O empresário não para, e com a expectativa de trazer de volta o antigo glamour das noites cariocas, Catito se uniu ao empresário Ricardo Amaral, conhecido como o Rei da Noite, e ressuscitaram o legendário club privé Hippopotamus, um clássico reduto da noite carioca dos anos 70 e 90, que durante 26 anos fez muito sucesso onde celebridades famosas, nacionais e internacionais dançavam embalados pelo som da discoteca. O Hippopotamus que foi inspirado no clube londrino Annabell´s, onde só é permitida a entrada de sócios e seus convidados, havia encerrado suas atividades há 15 anos. A anuidade de cada sócio custa R$ 6.000. Catito é também dono da rede de padarias chiques Boulangerie Guerin.
Empresário da industria naval, ele já esteve a frente de 2 estaleiros e ganhou fama ao recuperar empresas em crise financeira. A empresa de navegação Netumar foi o seu primeiro grande negócio. Foi proprietário de um navio petroleiro, em sociedade com um dos maiores armadores do mundo. Esse navio teve uma grande simbologia, pois significou a quebra do monopólio de empresas estrangeiras que faziam transporte do petróleo importado pela Petrobras. O enorme petroleiro de 200 mil toneladas foi batizado de M/V Presidente Tancredo Neves e na cerimônia de batismo, estavam presentes D. Risoleta e toda a família Neves. Em 1990 foi presidente do Sindicato Nacional da Indústria Naval Brasileira (Sinaval). No ano de 1996 comprou o estaleiro Mauá que se encontrava em dificuldades. Na época a empresa tinha 50 funcionários e estava totalmente desativada. O empresário a ergueu, e em 2002 a vendeu completamente restaurada e com 5 mil trabalhadores com carteira assinada.
Catito comprou o requintado restaurante Piantella, que pertencia ao advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como “Kakay”. Piantella é o mais importante e tradicional restaurante de Brasilia, cenário de encontro das autoridades dos três Poderes, onde são discutidos assuntos de grande importância sobre o país desde a época de Ulisses Guimarães. O Dr. Ulisses Guimarães jantava todas as noites no Piantella e lá em companhia de outros políticos conversavam sobre assuntos relacionados ao futuro do Brasil. O Piantella havia encerrado suas atividades em 31 de agosto de 2016. Seu irmão Roberto Peres administra o restaurante.
O grupo politico do Dr. Ulisses criou no restaurante o “clube do poire”, bebida predileta do Dr. Ulisses e ser membro do clube, significava o “direito” de sentar-se à mesa do mesmo. Ainda hoje, é o mais importante local de encontro de todas as principais lideranças politicas do país. Apaixonado pelo Rio e pelo jornalismo, já foi dono de uma afiliada da Rede Globo e comandou um jornal em Juiz de Fora (MG) sempre demonstrou paixão por escrever, tanto que no seu perfil do Facebook ele vivia postando textos, principalmente sobre politica. Catito é autor do livro Cartas Mineiras (Panorama – 2006).
Alguns o consideram excêntrico, mas apesar de ter uma cachaça que leva seu nome e uma autêntica Maria Fumaça deslizando pelos trilhos da sua fazenda em Vassouras, Catito da impressão de ser um homem sem estrelismo, mesmo cercado de celebridades, da nata da alta roda, pessoas influentes e políticos do alto escalão, mas de uma coisa ele demonstra gostar muito: festas. No ano de 2015 sua fazenda que guarda um importante acervo do Segundo Império, recebeu convidados ilustres para comemorar o aniversário de 60 anos do príncipe Francisco de Orléans e Bragança. Os 60 anos de Catito foi comemorado em grande estilo no clube Hippopotamus com 600 convidados circulando pelos três andares, onde no sábado à tarde, foi servido uma suculenta feijoada, à noite recebeu os convidados em estilo Black Tie com direito ao show de Erasmo Carlos, o Tremendão e no domingo o brunch da ressaca.
O empresário que em 1980 optou por viver no exterior, trabalhou como gerente do Banco Nacional em Nova York e ao retornar ao Brasil, não tem sossegado diante de novos desafios. Ele já está de olho no tradicional Canecão, que por muitos anos foi palco dos melhores shows. A casa pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e procura investidores. Ela tem planos de construir um prédio comercial no local, reformar a casa de espetáculos e abrir um centro cultural direcionado aos alunos.
Omar Resende Peres (Catito), que chegou ao Rio de Janeiro acompanhado da mãe e os quatro irmãos quando tinha 5 anos de idade, depois de ter perdido o pai em um acidente de avião, é um incansável e corajoso empreendedor, que não se intimida diante de grandes desafios.
Bacharel em Administração Bancária pelo American Institute of Banking (EUA), com mestrado em Crédito Bancário pela Universidade de Nova York (EUA), acrescenta no seu currículo profissional o curso básico de Sociologia da Universidade de Lyon (França). Ele tem duas filhas, Maria Clara e Maria Eduarda, frutos da sua união com Lenise Figueiredo (ex-correspondente internacional da rede Globo na Itália) que vive na Itália.
Em 2000, foi agraciado com o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, oferecido pela Assembleia Legislativa fluminense, que também lhe concedeu a Medalha Tiradentes. No ano de 2015, tornou-se Cidadão Honorário do Município de Rio de Janeiro recebeu o Conjunto de Medalhas de Mérito Pedro Ernesto, ofertados pela Câmara Municipal carioca.
O empresário participa como conferencista em seminários no Brasil e no exterior. Difícil mencionar todas as conquistas desse grande empreendedor, que é proprietário do Sindicato do Chopp que foi transformado em cinema, e de um Shopping Center em Itaipava.
Fluente em quatro idiomas (Português, Inglês, Francês e Espanhol) já aconteceu do empresário se dar mal nos negócios, como o clube noturno La Boite, inaugurado em 2011 e o antigo Le Bec Fin, no Lido que funcionavam no mesmo lugar.
Nesse mesmo lugar, em 2014 a deputada federal Jandira Feghali em sociedade com Catito, abriu o restaurante árabe Mussalem, que também não deu certo.
O Jornal do Brasil é mais um dos desafios do empresário, e entre críticas positivas e negativas, sobre o seu retorno e a sua primeira edição, Catito promete que o JB veio para ficar e ocupar o seu lugar de honra na mídia brasileira. Agora é esperar para conferir se o empresário vai continuar alcançando os seus objetivos, já que se lançou pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro e se dessa vez sairá vitorioso, mesmo porque na politica ele não teve a mesma sorte que na vida empresarial. O Rio corre para Omar? Quem sabe será dessa vez que Omar vencerá, afinal estará disputando no seu território, cidade pela qual sempre assumiu o seu amor e tem investido nela mesmo mediante a crise financeira que assola o país. Se vencer as eleições Catito terá um dos seus maiores desafios: resgatar um Rio de Janeiro mergulhado na violência e enfrentando uma das maiores crises política e econômica de sua história. Vamos aguardar os próximos acontecimentos.
Wbsite Jornal do Brasil: http://www.jb.com.br/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC4J4Af2t2A2AbONH05II7gw
Da Redação by Cleo Oshiro
https://youtu.be/4R1ikTheSys
- Duda Jardim e Elaine Frere lançam “Vadiar e Amar” - 9 de janeiro de 2024 12:40 pm
- Puritan retorna com nova formação - 7 de janeiro de 2024 1:48 pm
- Jerusalem: lendas do hard rock sueco lançam o álbum “Stygn” - 31 de dezembro de 2023 7:43 am