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quinta-feira, 2024/04/18  12:20
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Ministro norte-coreano diz que Trump está em “missão suicida” e mísseis “visitarão os EUA”

O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, fez, neste sábado (23) um discurso bastante duro na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, direcionando toda a sua artilharia verbal contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Ministro norte-coreano diz que Trump está em “missão suicida” e mísseis “visitarão os EUA”.

O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, fez, neste sábado (23) um discurso bastante duro na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, direcionando toda a sua artilharia verbal contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Logo no começo do seu discurso, Ri definiu Trump como uma “pessoa mentalmente perturbada cheia de megalomania”, algo semelhante ao que disse o líder do país asiático, Kim Jong-un, no fim desta semana.

De acordo com o chanceler norte-coreano, as ameaças feitas por Trump na segunda-feira, de que poderia “destruir totalmente” a Coreia do Norte se necessário, apenas fizeram “a visita de nossos foguetes a todo o continente americano ainda mais inevitável”.

Ri ainda chamou de “erro irreversível” o apelido dado pelo presidente dos EUA ao líder norte-coreano – Trump vem chamando Kim de “Homem Foguete”–, e destacou que quem está em uma “missão suicida” é o próprio republicano.

“Se vidas norte-americanas forem perdidas, Trump deve ser completamente responsabilizado”, pontuou o ministro da Coreia do Norte, país que tradicionalmente faz discursos duros e ácidos contra os EUA em suas aparições na Assembleia Geral da ONU.

Com um discurso “imprudente e violento”, Trump está “tentando transformar a ONU em um ninho de gângsters no qual o dinheiro é respeitado e o banho de sangue é a ordem do dia”, continuou Ri.

O chanceler norte-coreano reforçou que Pyongyang está próxima de concluir o programa nuclear do país, e que o foco no momento é obter um “equilíbrio de forças” no âmbito militar com os EUA. Ainda segundo ele, apenas Washington e seus aliados devem se sentir ameaçados pelas armas nucleares do país asiáticos.

E, para não deixar dúvidas, Ri classificou como “esperança desesperada” a ideia de que sanções possam fazer a Coreia do Norte deixar de lado o seu programa nuclear.