Juiz da operação “Custo Brasil” critica decisão de Dias Toffoli de liberar suspeito de corrupção. Segundo despacho do juiz Paulo Bueno de Azevedo sobre a libertação de 9 dos 11 presos da Operação Custo Brasil: se prevalecer a tese de Dias Toffoli, a prisão preventiva só será aplicada “aos pobres”. No documento, Bueno de Azevedo diz discordar da decisão de Dias Toffoli, embora seja obrigado a acatá-la.
“Obviamente irei acatar, porém respeitosamente discordo, continuando a achar que a expressiva quantia de dinheiro não localizado pode sofrer novos esquemas de lavagem, ao menos por ora.”
O juiz também faz uma crítica educada à “doutrina” invocada por Dias Toffoli de que a prisão preventiva só seria aplicável em caso de “crimes violentos, no mais das vezes cometidos apenas por acusados pobres”.
“Resguardo, pois, o meu posicionamento pessoal, aqui manifestado em homenagem à minha independência judicial.”
Íntegra do despacho do Juiz Paulo Bueno de Azevedo
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