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sexta-feira, 2024/04/26  6:47
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Japão: polícia decreta prisão de três menores suspeitos de matar menino

Os acusados começaram a ser interrogados nesta sexta-feira na delegacia de Kawasaki, onde ocorreu o crime

MASAMICHI MAEDA/ALTERNATIVA

Kawasaki – A polícia de Kawasaki (Kanagawa) decretou na manhã desta sexta-feira a prisão de três menores suspeitos de assassinar o menino Ryota Uemura, de 13 anos, informou a emissora NHK.
Os menores aparecem em imagens captadas por uma câmera de segurança instalada perto do local onde o corpo foi encontrado há uma semana, às margens do rio Tama, horas antes do crime.
Os suspeitos começaram a ser interrogados nesta sexta-feira na delegacia de Kawasaki e a polícia decidiu pedir mandados de prisão logo em seguida por causa das evidências sobre a autoria do crime. Um jovem de 18 anos, líder de um grupo de menores, já foi detido por homicídio e a polícia deve prender outros dois ainda nesta sexta-feira. No Japão, a maioridade começa aos 20 anos.
Uemura, aluno do primeiro ano de um chuugakkou, foi encontrado sem nenhuma roupa no corpo com várias facadas no pescoço, braços e rosto.
Segundo a polícia, desde novembro do ano passado o menino foi visto várias vezes andando com um grupo de mais de 10 colegas mais velhos, inclusive de madrugada.
 Pessoas próximas disseram que Uemura vivia apanhando dos colegas caso ele não cumprisse ordens como praticar furtos. No ano passado, ele apareceu na escola com hematomas pelo corpo e não assistia as aulas desde janeiro.
O menino morava com a mãe em um apartamento em Kawasaki, para onde se mudaram em julho do ano passado. Antes disso, ele vivia em uma ilha de Shimane, onde o pai trabalha como pescador.
O Conselho de Educação de Kawasaki abriu uma investigação interna para apurar as causas do assassinato e por que a escola onde ele estudava não conseguiu evitar o crime.
Segundo a imprensa japonesa, a escola disse que enviou um professor responsável pela classe até a casa do aluno, por cinco vezes, mas não conseguiu falar com ele ou com a mãe em nenhuma das tentativas.
O professor também tentou falar com a família por telefone, mas sem sucesso. A escola só começou a se preocupar com o aluno após ele começar a faltar das aulas, apesar dos indícios de ijime (maus-tratos) existirem desde o ano passado.

Fonte: Alternativa online

 

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