Janaína Moreno: O samba de Minas cantado para o mundo.

Janaína Moreno, revelação da cena musical brasileira, é atriz, compositora, dançarina e percussionista. A multiartista brilha com sua arte contagiante impressa em voz e interpretação que ecoam mundo afora, após apresentações em diversos países. Ela traz o Brasil no próprio nome, é tupi-guarani, é África, é mistura de raças, é comunhão entre as águas do rio e do mar. Janaína deu seus primeiros passos musicais ainda em Belo Horizonte, onde foi coroada como a Rainha da Madrugada, por estar à frente do projeto “Samba da Madrugada”.

Em 2009 venceu o prêmio “Novos Bambas do velho samba” e radicou-se no Rio de Janeiro. Foi também finalista no prêmio “Divas da MPB” e no prêmio “Talentos do Samba”, que contou com curadoria de Arlindo Cruz e Dudu Nobre. Com sua voz ao mesmo tempo doce e forte, potente e suave, a artista transita com destreza pelo samba e pelo choro, imprimindo diferentes nuances na diversidade rítmica da MPB contemporânea. Passeia pelo hip-hop, baião, blues, baladas e pelo bom e velho rock, mas sua principal pegada é originária das tradicionais rodas de samba das quais é frequentadora assídua.

Capaz de flertar com a jovialidade rítmica do pop, não interrompe, entretanto, o diálogo com os ícones do mais popular gênero musical brasileiro. Janaína entra na roda com a segurança de quem bebeu na fonte dos mestres Jacob do Bandolim, Milton Nascimento, Cartola, Candeia, Ary Barroso, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Ataulfo Alves, Gilberto Gil, Caetano, Paulinho da Viola, Baden, Vinicius de Moraes e Paulo César Pinheiro.

Em sua atuação cênica nota-se a força do feminino, inspirada nas mulheres que ajudaram a construir a história da nossa música: a dramaticidade e brejeirice de Clara Nunes, a irreverência de Carmem Miranda, a articulação e rítmica de Ademilde Fonseca, a autenticidade de Elza Soares, a passionalidade de Elis Regina, a elegância de Elizeth Cardoso e a sensibilidade de Dona Ivone Lara. Desde o lançamento do seu álbum de estréia, “Festeira”, em 2014, que contou com produção musical e arranjos do violonista Luiz Brasil, a artista aposta na diversidade musical brasileira e inclui canções de ritmos variados.

O título do álbum traduz com precisão uma artista incomum que vem trilhando um caminho seguro e luminoso no disputado cenário da MPB, pautado em composições autorais e parcerias com nomes como Moraes Moreira — de quem ganhou a música inédita “Cantoras do meu Brasil” — além de composições inéditas de jovens compositores. Na canção “Clarear”, diz Janaína: “A luz que ilumina meu terreiro pode teus caminhos clarear / São Jorge Guerreiro sempre a conduzir / jamais deixou o meu destino desandar”. De fato, a artista, que já excursionou pela Africa (Angola e Moçambique), Europa (Espanha e Noruega) e Estados Unidos, espalha sua luz quando entra em cena nos palcos.

Com seu canto universal, seu destino é correr mundo! Atualmente, Janaína Moreno prepara o lançamento do single “Black Charme”, canção inédita que trata do empoderamento feminino negro e que conta com a produção da também cantora e compositora Maíra Freitas. O single é tema de uma festa chamada “Baile Moreno – a festa Afrotupiniquim”, que estreou em junho no tradicional “Cordão da Bola Preta!”, no Rio. Janaína esta também no elenco do musical, Rio Mais Brasil o Nosso Musical que fará estréia no Oi Casagrande e turnê por algumas cidades brasileiras de Julho a Dezembro.

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Cleo Oshiro
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