Filipinas: Exército diz que outro refém foi decapitado pelo grupo Abu Sayyaf.
O grupo, ligado ao Estado Islâmico, executou pescador sequestrado no ano passado, enquanto o exército continua em guerra total contra os terroristas no sudoeste do país.
O exército filipino disse que terroristas do grupo Abu Sayyaf decapitaram um dos quatro pescadores filipinos que sequestraram em dezembro passado.
O general de brigada, Cirilito Sobejana, comandante militar na ilha de Jolo, disse que o capitão de um barco foi executado, na quinta-feira (13), perto da cidade de Patikul, mas que seus restos ainda não foram recuperados.
Noel Besconde foi raptado junto com três tripulantes pelo grupo Abu Sayyaf, que tem ligações com o Estado Islâmico, em dezembro, enquanto estavam a bordo de um navio de pesca, no Mar das Celebes.
Abu Sayyaf é um pequeno grupo terrorista, conhecido por decapitações, sequestros, ataques a bomba e extorsões, no sul do país.
Sobejana disse que era possível que os seqüestradores tenham decapitaram Besconde porque estava doente e tornou-se um peso.
“A razão pela qual ele foi decapitado é que estava atrasando a movimentação do grupo”, disse Sobejana. “Eles [terroristas do Abu Sayyaf] movem-se constantemente, mas estamos em sua perseguição.”
Tropas ainda não encontraram o corpo de Besconde, mas Sobejana disse que os militares receberam um vídeo da decapitação.
Sobejana disse que o grupo exigiu cerca de US $ 60.500 como resgate pela libertação de Besconde, mas o governo mantém sua política de se recusar a pagar resgates.
O exército filipino declarou guerra total contra o Abu Sayyaf nas ilhas de Jolo e Basilan, mas é limitado pela presença do grupo entre as grandes comunidades civis.
Enraizado no separatismo
O grupo Abu Sayyaf tem suas raízes no separatismo, mas suas atividades são, principalmente, banditismo e pirataria. O grupo investiu os lucros de seus negócios ilícitos em armas modernas e barcos rápidos.
Sobejana disse que o Abu Sayyaf ainda está mantendo a tripulação de Besconde, junto com mais de uma dúzia de estrangeiros, em Jolo, que é a principal ilha da província de Sulu.
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