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sábado, 2024/04/20  10:46
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Japão: funcionário transgênero processará empresa depois de ter sido forçado a divulgar sua condição

Japão: funcionário transgênero processará empresa depois de ter sido forçado a divulgar sua condição. O funcionário de uma empresa, que adotou um nome feminino devido à desordem de identidade de gênero, está planejando processar uma filial da fabricante de bebidas japonesa Yakult Honsha Co, alegando que foi forçado a divulgar sua condição no trabalho, disseram fontes ligadas ao assunto, neste domingo.

O funcionário vai abrir um processo por danos no Tribunal Distrital de Nagoia, Província de Aichi, exigindo que a fábrica Yakult  pague 3,3 milhões de ienes (US $ 31.700), disseram as fontes.

Segundo a  Kyodo News, a empresa afiliada disse que o funcionário tinha consentido em explicar sua condição aos colegas.

O funcionário afirma que sofre de depressão, como resultado do tratamento que recebeu na fábrica, que produz algumas das bebidas da Yakult.

Segundo as fontes, o funcionário foi diagnosticado com transtorno de identidade de gênero em janeiro de 2014 e adotou um nome feminino em maio desse ano, após aprovação por um tribunal de família.

O funcionário pediu à empresa para mudar seu cartão do seguro saúde, mas desejava continuar usando o antigo nome masculino no escritório. A empresa, no entanto, mudou para o nome feminino, sem consulta.

Quando o funcionário pediu à empresa para lhe permitir usar o vestiário feminino, a empresa obrigou-o a sair, na frente das colegas, disseram as fontes.

O funcionário foi forçado a anunciar, em uma reunião da manhã na fábrica, que ele havia recebido tratamento para transtorno de identidade de gênero três vezes, de acordo com as fontes.

Como resultado, tornou-se deprimido e com insônia. Ele foi diagnosticado com depressão em janeiro do ano passado, disseram as fontes.

O funcionário reivindica que seus direitos pessoais foram violados quando foi forçado a divulgar que tinha transtorno de identidade de gênero. “Quero que a empresa crie uma ambiente no qual as minorias sexuais possam trabalhar sem hesitação”, disse.