China defende afundamento de navio da guarda costeira sul-coreana. A China desconsiderou o protesto da Coreia do Sul sobre o afundamento de um navio da guarda costeira por um barco de pesca chinês, na semana passada.
A Coreia do Sul, na terça-feira, revelou que o navio que patrulhava águas do país, afundou na sexta-feira, depois que um barco chinês, operando ilegalmente na área, colidiu com o navio.
O governo apresentou um forte protesto ao governo chinês, e exortou as autoridades a tomarem medidas para prevenir a recorrências e buscar a punição para a tripulação do barco de pesca.
O governo chinês respondeu que estava investigando o assunto.
Em uma entrevista coletiva, na quarta-feira, o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Geng Shuang, disse que as autoridades confirmaram que não havia base legal na ação da Coréia do Sul por causa de um acordo de pesca bilateral.
Geng enfatizou que a China exigiu, através dos canais diplomáticos, que a Coreia do Sul lide com o incidente de forma racional.
Ele também condenou o anúncio da Coréia do Sul, na terça-feira, que planeja facilitar regulamentos sobre o uso de armas da Guarda Costeira, tais como canhões, para reprimir a pesca ilegal.
Ele disse que tais ações não vão resolver nada, só piora a situação.
O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul divulgou um comunicado, na quarta-feira, dizendo que a sua guarda costeira descobriu a pesca ilegal em águas territoriais e que o seu navio foi atingido pelo barco de pesca, que estava sendo perseguindo, fora das águas territoriais.
O ministério defendeu a ação da guarda costeira, dizendo que está em consonância com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
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