Após prisão, Justiça Federal bloqueia mais de R$ 220 milhões de Eduardo Cunha. Depois de ser levado preso para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, a Justiça Federal do Paraná decretou o bloqueio de bens de Eduardo Cunha, orçado em mais de R$ 220.667 milhões.
A indisponibilidade dos bens foi determinada pela 6ª Vara Federal de Curitiba em ação civil de improbidade administrativa movida pela Procuradoria da República, contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados. A quantia seria repatriada para ressarcir os cofres públicos.
Eduardo Cunha foi preso em Brasília nesta quarta-feira (19) após ordem do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
Cunha não possui mais foro privilegiado, depois de perder o mandato de deputado federal em setembro deste ano, após ser cassado pelo plenário da Câmara.
O ex-presidente da Câmara é investigado em uma ação penal em Curitiba, por receber R$ 5 milhões em propina em contas não declaradas na Suíça.
De acordo com as investigações da Lava Jato, a quantia foi desviada de um contrato de exploração de petróleo na África.
O advogado de Eduardo Cunha, Ticiano Pinheiro confirmou que o ex-deputado foi preso no apartamento funcional que ele estava desocupando em Brasília. O advogado diz que a prisão de Cunha é uma decisão absurda e sem motivações.
“Esse pedido de prisão ficou no Supremo mais de quatro meses. O Supremo não decidiu, o que significa que não havia elementos para prender, porque um pedido de prisão é uma coisa urgente, e em menos de uma semana depois ele acaba sendo preso aqui sem qualquer fato novo.”
A prisão de cunha tem caráter preventivo, ou seja, o peemedebista está detido por tempo indeterminado.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cunha representaria risco à instrução do processo e à ordem pública se fosse mantido em liberdade.
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