Facebook usando a OMS para censurar o debate sobre vírus chinês
Enquanto o presidente Trump suspende o financiamento dos EUA para a Organização Mundial de Saúde – OMS, devido ao seu mau gerenciamento da pandemia do coronavírus chinês, o Facebook está usando a OMS como sua fonte autorizada, num esforço para censurar a discussão em sua plataforma sobre o vírus.
O Facebook, em anuncio nesta quinta-feira (16), disse que sua nova política procurará eliminar “desinformação prejudicial” em relação ao surto do vírus chinês na plataforma.
O gigante das mídias sociais, que conta com cerca de 2 bilhões de contas, disse que 350 milhões de pessoas já clicaram no conteúdo da OMS.
Guy Rosen, vice-presidente de integridade do Facebook, disse que qualquer pessoa confrontada com “desinformação prejudicial” no Facebook será redirecionada para o conteúdo da OMS relacionando “mitos” sobre o surto do coronavírus chinês.
“Vamos começar a mostrar mensagens no News Feed, ou Feed de Notícias, para as pessoas que gostaram, reagiram ou comentaram sobre desinformação prejudicial sobre o vírus chinês, que nós removemos desde então”, disse ele. “Essas mensagens vão conectar as pessoas aos mitos da COVID-19 desmascarados pela OMS, incluindo aqueles que removemos da nossa plataforma por levar a danos físicos iminentes”.
Rosen disse que o Facebook quer “conectar pessoas que possam ter interagido com informações errôneas prejudiciais sobre o vírus chinês com a verdade de fontes autorizadas, caso elas vejam ou ouçam essas afirmações novamente fora do Facebook”.
“As pessoas vão começar a ver essas mensagens nas próximas semanas”, disse ele.
Trump está retendo 400 milhões de dólares que os EUA estão programados para contribuir com a OMS, enquanto se aguarda uma investigação da agência das Nações Unidas sobre o tratamento da pandemia.
“Queremos investigar a Organização Mundial da Saúde porque eles realmente erraram”, disse Trump. “Eles perderam a chamada, eles poderiam ter ligado meses antes, eles saberiam, eles deveriam saber, e provavelmente sabiam”.
O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreysus, criticou a decisão de Trump, em janeiro, de restringir as viagens da China, dizendo que isso “teria o efeito de aumentar o medo e o estigma, com poucos benefícios para a saúde pública”.
Tedros, por sua vez, elogiou a resposta do governo comunista. A OMS papagueou em meados de janeiro a insistência do regime comunista de que não havia “nenhuma evidência clara de transmissão de humano para humano do novo coronavírus chinês”, apesar das evidências contrárias.
Tedros disse que o Partido Comunista Chinês havia estabelecido “um novo padrão para o controle de surtos”.
Mais tarde, o chefe da OMS, ignorando as objeções dos colegas da agência, atrasou a declaração de uma emergência de saúde pública.
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